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ANEEL aprova reajuste tarifário da Equatorial Energia Pará e da EDP-ES

Segundo a ANEEL, o reajuste foi impactado pelos custos de transmissão e distribuição de energia

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou, nesta quinta-feira (06), o reajuste tarifário da Equatorial Energia Pará. A distribuidora atende cerca de 2,7 milhões de unidades consumidoras localizadas em 144 municípios do estado.

A mudança nos valores passam a vigorar a partir de sexta (07). Segundo a ANEEL, o reajuste foi impactado, em especial, pelos custos de transmissão e distribuição de energia. Veja os novos valores na tabela abaixo:

Tabela Equatorial Energia Pará  Tabela Equatorial Energia Pará. Fonte: ANEEL

O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

Nesta quinta, a agência também aprovou o reajuste tarifário da concessionária EDP-ES (Espírito Santo Distribuição de Energia), que atende aproximadamente 1,6 milhão de unidades consumidoras localizadas em 70 municípios do estado.

Confira os novos índices que entrarão em vigor a partir de amanhã (7/8):

Tabela EDP ES   Tabela EDP-ES. Fonte ANEEL

 

Segundo a ANEEL, este reajuste foi impactado, em especial, pelo pagamento de encargos setoriais, pelos custos de aquisição de energia, com destaque para a compra de energia da usina de Itaipu precificada em dólar, e pelos custos com transmissão de energia.

O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

Conta-Covid

De acordo com a ANEEL, o empréstimo da Conta-covid amorteceu os índices de reajuste a serem percebidos nas contas dos consumidores capixabas e paranaenses.

Para os consumidores paranaenses, a Conta-covid contribuiu para amenizar o impacto do reajuste em -6,03%. Já para os clientes da concessionária EDP-ES, a contribuição foi em -6,64%. Outros fatores que contribuíram para diminuir o efeito do reajuste da concessionária foi a consideração do crédito de PIS e Cofins no presente processo a pedido da concessionária e o ajuste do valor a ser pago a título de Conta de Desenvolvimento Energético, que também contribuiu para reduzir o reajuste.

Mais informações sobre reajustes tarifários podem ser consultadas site da agência ou no aplicativo ANEEL Consumidor, disponível para dispositivos móveis Android ou IOS.

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Ericka Araújo
Head de jornalismo do Canal Solar. Apresentadora do Papo Solar. Desde 2020, acompanha o mercado fotovoltaico. Possui experiência em produção de podcast, programas de entrevistas e elaboração de matérias jornalísticas. Em 2019, recebeu o Prêmio Jornalista Tropical 2019 pela SBMT e o Prêmio FEAC de Jornalismo.

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