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“As a service” será um diferencial em 2023, diz diretor da WDC Solar

Em entrevista ao Canal Solar, Breno Machado destaca os planos da unidade solar da empresa para o mercado

Autor: 2 de fevereiro de 2023Entrevistas
5 minutos de leitura
“As a service” será um diferencial em 2023, diz diretor da WDC Solar

Breno Machado, novo diretor de negócios da unidade solar da WDC. Foto: Divulgação

A WDC Networks, distribuidora de soluções de tecnologia, anunciou o nome de Breno Machado como novo diretor de negócios da unidade de energia solar da empresa.

O executivo assume o cargo com o objetivo de buscar crescimento do volume total de vendas e da rentabilidade da companhia, administrando as equipes comerciais de pré e pós-vendas, produtos e projetos.

Além disso, Machado também assume o desafio de desenvolver a unidade de negócios de energia fotovoltaica frente às oportunidades do mercado, tanto na melhoria de processos quanto na ampliação do market share.

Em entrevista exclusiva ao Canal Solar, o novo diretor da unidade solar da WDC afirmou que há muito espaço para o crescimento da energia fotovoltaica no Brasil, seja na oferta de produtos de ponta ou na entrega de projetos de micro e minigeração distribuída.

“Pretendemos otimizar e automatizar processos internos para ganhar competitividade logística e operacional, bem como renegociar contratos com fornecedores, no intuito de ofertar as melhores soluções ao mercado”, comentou.

Machado avaliou ainda que, com as exigências de ESG (Environment Social and Government), o potencial de mercado brasileiro para os próximos anos é enorme, e a modalidade “as a service” oferecida pela WDC Solar deverá ser um dos grandes atrativos da companhia para 2023.

Confira os principais trechos da entrevista:

Canal Solar: Como a WDC enxerga e projeta o mercado de energia solar para 2023?  

Breno Machado: “A nossa visão, com o início da vigência da Lei 14.300, é que o mercado vai receber boas oportunidades, sobretudo para negócios de maior porte, uma vez que a legislação traz mais segurança jurídica para o setor. Lá atrás tínhamos muitos investimentos que não eram feitos, justamente, por não ter uma legislação própria, o que desestimulava a atração de capital externo. 

Acreditamos que teremos agora um ambiente mais propício para negócios, atraindo muito mais investimentos e capital externo e interno, consequentemente. Não à toa, as previsões das principais associações do país seguem apontando para um crescimento sustentável da matriz solar em todo o Brasil. A WDC está se preparando para atender a demanda de projetos maiores, que tendem a aparecer cada vez mais no nosso dia a dia”. 

Sabemos que entre as suas responsabilidades como novo diretor da WDC Solar está a liderança das equipes comerciais, produtos e projetos. Qual é o tamanho desse desafio e como pretende coordenar as ações da empresa? A ideia é focar em projetos de grande porte e não de pequeno porte? É isso mesmo? 

“É um desafio bem interessante na minha carreira. Hoje, a WDC está bem dividida internamente com algumas verticais de crescimento, sendo uma delas os projetos Turn-Key. É muito importante deixar claro essas verticais de crescimento que desejamos para nossa unidade de negócios, o objetivo não inclui atender a projetos de pequeno porte. 

Respeitamos muito a cadeia que existe entre distribuidoras, integradores e clientes finais, mas a nossa ideia é fomentar os nossos negócios internos entre as nossas unidades e projetos de maior porte em andamento, como na parte do agronegócio. Na parte de distribuição, atuamos no modelo de varejo atendendo aos integradores com todos os nossos kits de geradores fotovoltaicos”. 

Podemos afirmar que a estratégia da WDC também passa por ganhar mais competitividade logística e operacional no mercado? 

Sim, também seria a medida que a gente aumenta o nosso volume com esses projetos de ticket maior e de potências maiores. No entanto, a nossa ideia é, justamente, conseguir agregar mais valor e outras soluções por meio das nossas unidades de negócios. Com isso, ganhamos competitividade e atacaremos outras áreas e setores que ainda não estávamos trabalhando”. 

A WDC vai buscar oferecer soluções para mercados ainda não tão explorados no Brasil

Exatamente! Hoje, vemos que existe um oceano azul no mercado. É um mercado muito grande para navegarmos no que se refere a sistemas de energia solar e a usinas de maior porte. Temos ainda muito espaço para crescimento, com mercados que ainda nem sequer foram aproveitados pela grande maioria dos distribuidores.

São mercados com muita demanda por energia renovável e por um fornecimento mais estável de energia elétrica. A nossa ideia é, justamente, trazer soluções para esses novos mercados, nos quais entendemos que muitos distribuidores não têm atacado e ficam muitas vezes presos ao modelo convencional. Queremos pensar fora da caixa e trazer novas abordagens para esses setores.   

A empresa trabalha hoje com que tipo de portfólio?

Hoje, a WDC conta com uma linha bem completa de produtos tanto para os geradores convencionais como com transformadores e cabines primárias para usinas de maior porte. 

Um dos nossos principais diferenciais é, justamente, conseguir agregar essas e outras soluções para o fornecimento dessas usinas, como, por exemplo, controle de acesso e soluções em vigilância eletrônica. Então, conseguimos agregar outros produtos em relatórios de comissionamento e monitoramento. 

Outro diferencial da WDC é o nosso modelo de locação “as a service”. É um modelo onde a gente oferta uma nova forma de viabilizar financeiramente os projetos e as vendas através de um modelo de alocação, onde a gente substitui o CAPEX por um OPEX. 

Com esse modelo, a gente consegue trazer uma série de vantagens e diferenciais para os nossos clientes, como: manter o fluxo de caixa da companhia mais saudável, garantir maior liquidez para as empresas e deixar intacta uma linha de crédito de um integrador tomada por outros financiamentos. 

Henrique Hein

Henrique Hein

Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como repórter do Jornal Correio Popular e da Rádio Trianon. Acompanha o setor elétrico brasileiro pelo Canal Solar desde fevereiro de 2021, possuindo experiência na mediação de lives e na produção de reportagens e conteúdos audiovisuais.

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