Nesta segunda-feira (27), o chatbot de IA da DeepSeek, uma empresa chinesa de inteligência artificial, alcançou o topo da App Store da Apple, superando o popular ChatGPT.
A companhia afirmou que sua tecnologia utiliza muito menos poder computacional do que os gigantescos data centers em que empresas de tecnologia americanas têm investido pesadamente.
Essa revelação gerou uma onda de vendas no mercado de ações de tecnologia, impactando especialmente as empresas que fornecem eletricidade para esses data centers.
Entre as mais afetadas estão Constellation Energy, Talen Energy e Vistra, cujas ações despencaram 19%, 15% e 21%, respectivamente. Tais companhias, que possuem usinas nucleares e de gás natural, vinham se beneficiando do aumento da demanda por grandes cargas de energia no setor de tecnologia.
Outras empresas de energia também registraram quedas significativas. A startup Oklo, fabricante de reatores nucleares, caiu 21%, enquanto a Cameco, produtora de urânio, perdeu 13%.
O setor de gás natural também sentiu o impacto, com a EQT, um dos maiores produtores, registrando uma queda de 7,3%, e a GE Vernova, fabricante de turbinas a gás, despencando 18%.
Companhias de infraestrutura relacionadas à IA também foram afetadas. A Vertiv, que fornece soluções de resfriamento para data centers, viu suas ações caírem 24%, destacando o impacto generalizado no mercado.
O que é DeepSeek?
Criada em 2023 na China, a DeepSeek nasceu como um departamento de pesquisa da High-Flyer, um fundo quantitativo avaliado em US$ 8 bilhões. Desde sua fundação, a empresa se destacou como uma das startups de inteligência artificial mais comentadas globalmente.
Com o objetivo principal de desenvolver modelos de IA altamente eficientes voltados para a pesquisa fundamental, a DeepSeek se diferencia de outras companhias do setor ao não priorizar o lucro imediato, mas sim o avanço científico.
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Respostas de 2
Prezados, temos que receber com muita cautela e esse ufanismo exagerado sobre um poduto chinês, merece ainda mais cuidado. Lembro-em muito bem quando criança e jovem, a Coca Cola enviava para as escolas estaduais e municipais o refrigerante de graça, com o objetivo de viciar ou acostumá-las ao seus produtos. Não existe banquete de graça, alguém sempe paga. Esse mundo de alta tecnologia tem um velocidade de estupenda de inovações, sobretudo na área da informação. Cautela e cauda de galinha, na dose certa, não faz mal a ninguém.
Muito bom saber que pequenos avanços alternativos na tecnologia sem fins lucrativos imediatos, monopólio exploratório e controle restritivos de acesso ao conhecimento podem trazer novos horizontes e boas perspectivas de um mundo melhor, mais justo e igualitário.
Grande golpe às bigtechs americanas e ao sua arrogância sem limites.
E, é lógico, parabéns aos chineses.