Com a redução dos leilões públicos promovidos pelo Governo Federal, coube ao Mercado Livre de Energia impulsionar a expansão da matriz elétrica renovável no Brasil. Essa é a conclusão de um levantamento do BNDES, realizado a pedido da ABRACEEL (Associação Brasileira de Comercializadores de Energia).
Segundo o estudo, dos 11,2 GW de projetos solares e eólicos financiados pelo BNDES entre 2018 e 2024, aproximadamente 83% foram voltados ao ambiente livre, sendo que 45% desse montante (5 GW) contaram com o suporte de comercializadoras de energia.
As comercializadoras têm investido no desenvolvimento de projetos de geração para diversificar seus negócios, aumentar a competitividade e garantir maior segurança no suprimento de energia.
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O papel do Mercado Livre ganha ainda mais relevância quando analisados os projetos de geração centralizada com previsão de entrada em operação entre 2024 e 2030. De acordo com a ABRACEEL, com base em dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), há um estoque de 15,4 GW em construção voltados ao ambiente livre.
No total, a ANEEL registra 157,2 GW outorgados para operar entre 2024 e 2030. Deste volume, 93% devem ser absorvidos pelo Mercado Livre de Energia, enquanto apenas 5,2% estão destinados ao Mercado Regulado. A parcela restante está alocada para reserva ou ainda sem destinação definida.
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