A multinacional francesa Helexia obteve junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a aprovação para um financiamento de R$ 90 milhões para dar início a construção de seus primeiros projetos de GD (geração distribuída) solar no Brasil.
Ao todo, a companhia pretende atingir uma carteira de 110 MWp no país ainda em 2023. As primeiras usinas da empresa somam 25 MWp de potência e estão sendo desenvolvidas nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Os investimentos fazem parte de um contrato de fornecimento de energia a subsidiárias da Telefônica Vivo. A Helexia também possui contratos de GD solar já assinados com outros clientes como, entre eles: Raia, Drogasil e TIM.
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Em entrevista à Reuters, Aurélien Maudonnet, CEO da Helexia Brasil, revelou que a companhia também vem analisando a possibilidade de investir em outras oportunidades de atuação no setor no Brasil.
Como exemplos, citou a autoprodução de energia em grandes parques e a geração de energia solar no modelo de carport. O foco desses projetos, no caso, seria o atendimento a clientes corporativos, mas a empresa não descarta trabalhar futuramente com clientes finais.
Financiamento para energia solar
De acordo com o BNDES, a demanda por financiamentos para a GD solar cresceu de forma exponencial no Brasil com a publicação da Lei 14.300, uma vez que a legislação causou, no ano passado, uma corrida para a viabilização de projetos por parte de consumidores.
No entendimento do banco, o marco regulatório concedeu maior segurança jurídica a entidades como o BNDES, fazendo com que a instituição liberasse crédito e passasse a apoiar a GD na forma de ‘project finance’.