A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) realizaram, na última quinta-feira (8), os leilões de energia do tipo A-3 e A-4, os primeiros organizados desde o início da pandemia.
Durante o evento, foram negociados contratos para empreendimentos hidrelétricos e de geração a partir de fontes eólica, solar e biomassa.
Os acordos firmados somaram mais de R$ 4 bilhões em investimentos nas obras das usinas, que terão duração de 20 e 30 anos e início de suprimento em janeiro de 2024 e janeiro de 2025.
Ao todo, 33 empresas se consagraram vencedoras do leilão A-3, por oferecerem o menor preço de venda de sua energia. Os projetos somam R$ 2,2 bilhões em investimentos e o deságio médio foi de 30,83%.
Já no leilão A-4, foram contratados 18 empreendimentos, que juntos somam R$ 1,8 bilhão em estimativa de investimentos futuros. O deságio médio, neste caso, foi de 28,82%.
De acordo com André Patrus, gerente executivo da Secretaria Executiva de Leilões da ANEEL, os resultados obtidos nos certames reduzirão em 1,31% o custo a ser considerado nas tarifas de energia.
“Contratamos todas as fontes ofertadas, colaborando para a diversificação da matriz elétrica nacional, com deságios expressivos e economia da ordem de R$ 2,5 bilhões para os consumidores, considerando a redução do preço da energia negociada em relação ao teto”, disse.
Já Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE, destacou que o resultado final dos leilões reforçou o interesse das empresas em fontes renováveis, visando a sustentabilidade do planeta. “Viabilizamos também investimentos em novas usinas e na expansão de empreendimentos em diversas regiões do país”, comentou.
Confira mais detalhes sobre os leilões realizados