O Brasil será o quinto maior mercado de energia solar do mundo no começo da próxima década, com uma capacidade instalada acumulada superior à de países como Austrália e Japão, segundo projeção da Wood Mackenzie.
Em seu estudo mais recente, divulgado na última quinta-feira (12), a empresa de pesquisa e consultoria aponta que o mercado brasileiro fotovoltaico só ficará atrás da China, dos Estados Unidos, da Índia e da Alemanha ao final de 2032.
Atualmente, o Brasil é o oitavo país com a maior capacidade instalada em energia solar do mundo, segundo dados da IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável).
No ano passado, o país conseguiu se figurar entre os dez primeiros colocados pela primeira vez na história, ao saltar seis posições no ranking da entidade.
Na oportunidade em que o ranking da IRENA foi elaborado, o Brasil contabilizava 24 GW de capacidade total de energia solar instalada. Hoje, esse montante já ultrapassa a casa dos 34 GW.
Crescimento em 2023
De acordo com o estudo da Wood Mackenzie, o mundo deverá acrescentar cerca de 320 GW de energia solar em 2023, um número 20% maior que a previsão inicial que havia sido traçada pela consultoria no começo do segundo trimestre deste ano.
A nova análise indica que as instalações fotovoltaicas manterão um forte ritmo de crescimento em todo mundo graças a políticas de incentivo que vêm sendo adotadas por uma grande parte dos países e aos preços cada vez mais atrativos da tecnologia.
Ao todo, a empresa calcula que a capacidade global de energia solar deve registrar uma média anual de crescimento de 4% nos próximos dez anos, chegando a 360 GW em 2032.
2 respostas
O que vejo com tudo isso, é uma grande devastação. Por que no Brasil essas ações são danosas e acontecem por meio corrupto.
A produção de energia elétrica através da energia fotovoltaica o que não é algo novo, paro uso comercial, o seu uso era através da otimização de espaço ( em residências e para uso de comunicação em locais remotos), o que está complicado é falta de critérios para a implantação das placas, conforme é mostrado na imagem da matéria exibida.
Tem pecuarista migrando da atividade pecuária para produção de energia, devido o retorno financeiro ser imediato, boi foge, tem que tomar vacina contra afitosa, come ração e bebe água e a placa solar não, é para piorar a situação já temos energia solar por assinatura.