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Brasil ultrapassa marca de 3 GW em usinas fotovoltaicas de grande porte

De acordo com Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, o Brasil é uma nação solar por natureza

O Brasil ultrapassou a marca de 3 GW de potência operacional da fonte solar em usinas de grande porte, segundo levantamento da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

No total, a fonte já trouxe mais de R$ 15,9 bilhões em novos investimentos privados no país apenas nesta modalidade e gerou cerca de 90 mil empregos. A arrecadação para os cofres públicos totaliza R$ 5,2 bilhões.

No segmento de geração centralizada fotovoltaica, o Brasil possui o equivalente a 1,7% da potência instalada. A ABSOLAR calcula que o país acumulará, até 2025, R$ 25,8 bilhões investidos em energia solar, considerando os projetos já contratados em leilões de energia.

Em 2019, a fonte foi a mais competitiva entre as renováveis nos dois Leilões de Energia Nova, A-4 e A-6, com um preços-médios abaixo dos US$ 21,00/MWh.

De acordo com Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, o Brasil é uma nação solar por natureza, com condições privilegiadas para se tornar uma liderança mundial na área. “A energia fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores”, disse Sauaia.

Para o executivo, a solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico do país, sobretudo agora no período pós-pandemia, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo.

“Nas crises de 2015 e 2016, o PIB do Brasil foi de -3,8 e -3,6%, respectivamente, mas o setor fotovoltaico caminhou na contramão, com crescimento de mais de 100% ao ano. Agora, passada a fase mais aguda da atual pandemia, a energia solar irá novamente alavancar a recuperação econômica e sustentável do Brasil”, destacou o CEO da ABSOLAR.

“A ampla distribuição de projetos ao redor do território nacional reforça a diversidade regional da fonte fotovoltaica, uma vantagem que é fruto da grande disponibilidade de recurso solar de qualidade em nosso país continental, tanto para a nossa sociedade, quanto para o meio ambiente”, comentou Márcio Trannin, vice-presidente da ABSOLAR.

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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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