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‘Estamos a caminho da ruína’, afirma Mukhtar Babaiev, presidente da COP

Perto do “limite seguro” de 1,5 ºC, energia solar é alternativa na redução de C02
Perto do “limite seguro” de 1,5 ºC, energia solar é alternativa na redução de C02
Mukhtar Babayev durante a COP 28 em Dubai. Foto: Kamran Jebreili/AP Photo

Durante a COP 29 (29ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas), que está sendo realizada no Azerbaijão, Mukhtar Babaiev, presidente da COP e ministro da Ecologia do Azerbaijão, afirmou que “estamos a caminho da ruína”.

“E não se trata de problemas futuros. A mudança climática já está aqui. Precisamos muito mais de todos vocês. A COP 29 é um momento da verdade para o Acordo de Paris“, aponta.

De encontro com a fala de Babaiev, o aquecimento global provocado pelos seres humanos pode ter alcançado 1,5º C até o final de 2023, segundo dados publicados nesta segunda-feira (11) na revista “Nature Geoscience”.

O estudo leva em consideração a temperatura média do planeta antes de 1.700. Conforme especialistas, 1,5º C é o “limite seguro”, ou seja, temperatura média que não pode aumentar para evitar a crise climática.

Com o passar dos meses, o mundo vem registrando temperaturas recordes. O mês de outubro de 2024 foi o segundo outubro mais quente já registrado, com temperatura 0,80°C acima da média entre 1991 e 2020.

O ano de 2024, inclusive, pode ser o primeiro ano com temperatura média global maior que o 1,5º C do “limite seguro” acima dos níveis pré-industriais, de acordo com o observatório europeu Copernicus. 

Os dados mais recentes divulgados pelo SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa) do Observatório do Clima, apontam que as mudanças do uso da terra foram responsáveis por 46% das emissões brutas em 2023, seguidas pela agropecuária com 28%, energia com 18% das emissões, resíduos com 4% e processos industriais e uso de produtos com 0,9% das emissões brutas.

Embora o setor de energia seja responsável por cerca de 18% das emissões globais, desde 2012, mais de 58,6 milhões de toneladas de CO2 foram evitadas com o uso da energia solar, que representa cerca de 48,2 MW, ou seja, 20,2% da matriz elétrica brasileira, de acordo com o infográfico da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

A necessidade de expandir o uso de energias limpas, como a solar, é urgente para mitigar os efeitos da mudança climática e alcançar as metas de desenvolvimento sustentável.

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Emily Castro
Graduanda em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Possui experiência na produção de matérias para portais jornalísticos, rádio e podcast.

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