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Um carregamento com cem casas modulares doadas pela ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) chegou a Guarulhos na terça-feira (28) e segue por estrada para o Rio Grande do Sul para atender famílias gaúchas atingidas pelas fortes chuvas que caíram sobre o estado nos últimos dias. As outras cem unidades serão entregues em junho.
Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, as chuvas deixaram 581 mil pessoas desalojadas e 48,7 mil pessoas estão em abrigos.
A ACNUR doou duzentas moradias de emergência, como as casas são chamadas, e cem unidades já foram transportadas da Colômbia para cá. O transporte foi feito de forma gratuita pelo programa Avião Solidário da Latam e foi coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores e o Ministério de Portos e Aeroportos.
Como são as moradias?
Casas modulares com energia solar. Crédito: ACNUR
A solução não é permanente, mas visa dar privacidade e segurança às famílias, afirma a ACNUR. As moradias podem abrigar até cinco pessoas, possuem cerca de cinco anos de vida útil e a média é de três anos.
As casas são um projeto da ACNUR, Better Shelter e IKEA Foundation e foram criadas para atender emergências, como a que está acontecendo no Rio Grande do Sul ou para abrigar refugiados pelo mundo.
Cada casa pode ser erguida em até seis horas, possui 17,5 metros quadrados, tem 2,83 metros de altura, 5,68 metros de comprimento, 3,32 metros de largura, sistema de ancoragem que garante estabilidade à residência, banheiros e refeitórios são montados na área externa e são de uso coletivo, o peso total é 140 kg.
O custo de cada casa é de cerca de R$ 6 mil. De acordo com a Better Shelter, empresa social que desenvolve as casas, elas resistem a ventos de 101 km/h.
As estruturas são feitas por teto, paredes de plástico reciclável, e tubos metálicos. Possuem paredes com divisórias, porta com fechadura, quatro janelas pequenas, saída de ar para ventilação e piso. A casa é abastecida por energia solar e a iluminação é feita com LED.
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