A China se tornou o primeiro país do mundo a superar 1 TW de capacidade instalada em energia solar, segundo dados divulgados pela agência estatal NEA (National Energy Administration). A marca foi alcançada menos de dois anos após o país atingir 500 GW, superando as projeções que estimavam esse feito apenas para 2026.
O crescimento das instalações fotovoltaicas na China foi de quase 60% em um ano – impulsionado por políticas de incentivo, redução de custos e pela dominância da indústria local, que responde por mais de 80% da fabricação global de equipamentos solares, incluindo painéis fotovoltaicos.
O país asiático – além de deter o maior parque gerador solar do mundo – é também líder absoluto em todos os elos da cadeia de suprimentos do setor, especialmente o de produção de painéis fotovoltaicos.
Para se ter ideia da dimensão, o mundo atingiu a marca de 2 TW de capacidade solar instalada no final de 2024, segundo o Global Solar Council (GSC) — ou seja, metade dessa potência está concentrada apenas na China. Na comparação global, os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 175 GW, e o Brasil ocupa a sexta posição, com quase 58 GW de capacidade operacional.
Os dados da NEA também apontam que, até maio deste ano, a capacidade instalada de energia eólica na China chegou a 570 GW – um crescimento de 23,1% em relação ao mesmo período de 2024. Atualmente, o país também tem a liderança global em termos de escala nas fontes hídrica e biomassa, além de ter o maior portfólio de usinas nucleares em construção.
Energia solar levou 70 anos para atingir 1 TW e apenas dois para duplicá-lo
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