Cresce em 60% número de padarias com energia solar por assinatura

Pequenos comércios estão apostando cada vez mais em projetos eficiência energética no Brasil
Cresce em 60% número de padarias com energia solar por assinatura
O crescimento da solar reflete o retorno mais sustentável com o fim das restrições da pandemia. Foto: Envato Elements

A quantidade de padarias que adotaram energia solar por assinatura na cidade de Santos (SP) cresceu cerca de 60% no primeiro trimestre deste ano. Além do alívio nos custos de operação, o serviço de assinatura de energia fotovoltaica pode ser adquirido da mesma forma como é feito com Internet e TV a Cabo.

O processo é realizado pelas usinas fotovoltaicas Sun Mobi, localizadas nas cidades de Porto Feliz (SP) e Araçoiaba da Serra (SP) e que estão conectadas no sistema de distribuição da CPFL Piratininga. De acordo com a empresa, o crescimento do uso de solar pelas padarias da Baixada Santista reflete o retorno mais eficiente e sustentável com o fim das restrições da pandemia.

Trata-se da aposta dos pequenos comércios em eficiência energética e a inserção na “agenda verde” do chamado ESG – pilar empresarial que traz como base o desenvolvimento de políticas de meio ambiente, sustentabilidade e governança. Segundo Alexandre Bueno, sócio da Sun Mobi, o setor de panificação sofreu importantes impactos com as restrições da pandemia ao longo dos últimos dois anos.

“Muitos fecharam as portas e os que conseguiram sobreviver tiveram de se reinventar com delivery, redução de jornada de trabalho e reajuste nos custos de operação, entre outros”, disse.

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Para Bueno, o segmento ressurge mais maduro, com novos aprendizados e novos modelos de gestão que priorizam a eficiência e a sustentabilidade do negócio.

A aposta da Sun Mobi é democratizar ainda mais o acesso à tecnologia fotovoltaica para consumidores de 27 municípios do estado paulista, incluindo Itu, Sorocaba, Jundiaí e a própria Baixada Santista (veja lista abaixo).

Na visão da companhia, o grande diferencial é a ausência de necessidade de investimento próprio num sistema de geração de energia em telhado ou num pequeno terreno, além do baixo custo do serviço e redução nas despesas com tarifas da conta de luz.

“É uma opção para consumidores que se encontram em imóveis alugados, apartamentos ou ainda que não tenham condições de fazer investimentos num sistema fotovoltaico”, concluiu.

Imagem de Redação do Canal Solar
Redação do Canal Solar
Texto produzido pelos jornalistas do Canal Solar.

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