Localizada ao norte da Inglaterra, a catedral e igreja metropolítica de São Pedro, em Iorque, mais conhecida como Catedral de York, receberá, em breve, a instalação de painéis fotovoltaicos com capacidade de geração de 75.000 kWh por ano.
De acordo com a Igreja, toda a energia gerada será usada para alimentar os serviços e eventos noturnos da catedral, como parte do planejamento de descarbonização, a fim de alcançar o Net Zero até 2030. O projeto também conta com um sistema de armazenamento subterrâneo.
“Atualmente, a maior ameaça externa ao futuro da Catedral é a mudança climática, provocada por eventos climáticos extremos”, destaca Alex McCallion, diretor de obras da catedral, ao justificar a opção pela instalação da fonte solar no local.
A Catedral de York, contudo, não é o único sítio arqueológico do mundo a aderir a energia solar. A antiga cidade de Pompeia, por exemplo, localizada nas proximidades de Nápoles, no sul da Itália, também recorreu à tecnologia na Casa de Vetti com o objetivo de contribuir para a redução de carbono, além de economizar com a conta de luz.
O sistema fotovoltaico foi implantado no local no início deste ano, com painéis disfarçados como telhas de terracota que se misturam com as ruínas romanas, visando a preservação da construção histórica e cultural.
Outro ponto histórico da humanidade que também já conta com energia solar é a Cidade do Vaticano, também na Itália. A cidade-estado aderiu à fonte solar em 2008, com a instalação dos painéis no telhado da Sala de Audiências Paul VI e que contam com capacidade de 300.000 kWh por ano.