Em dez anos, metade da receita da Petrobras virá de fontes solares, eólicas e de combustíveis renováveis, com a empresa realizando aquisições com o objetivo de impulsionar a transição energética, disse Jean Paul Prates, presidente da estatal, em entrevista à Bloomberg.
O executivo disse que a empresa não pretende fazer mudanças drásticas na estratégia da companhia, mas pontuou que a estatal precisa estar preparada para as oportunidades que o setor de energias renováveis pode proporcionar.
Em um primeiro momento, a Petrobras pensa em investir em projetos solares e eólicos em terra firme antes de passar de também fazer aportes em usinas offshores, ou seja, em alto mar.
Segundo Prates, a empresa brasileira também está disposta a ampliar o combustível à base vegetal para o setor de transportes, sobretudo o de aviação e o marítimo.
Investimentos
Desde o final do ano passado, a Petrobras vem dando sinais que pretende alcançar marcas importantes no setor de energias renováveis.
Há quinze dias, a companhia informou que investirá R$ 90 milhões para estudar a produção de hidrogênio verde, realizando a eletrólise a partir da usina fotovoltaica de Alto Rodrigues, localizada no estado do Rio Grande do Norte.
No dia 31 de janeiro, em apresentação realizada para investidores, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, a empresa destacou que uma de suas metas para os próximos quatro anos é conquistar 10% do mercado de geração centralizada de energia solar e eólica no Brasil.
Já em novembro do ano passado, a companhia divulgou o seu novo plano estratégico para o período de 2024 a 2028, com investimentos de mais de US$ 11,5 bilhões em fontes de energia limpa.
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