Empresa cervejeira estima economia de R$ 120 mil por ano com energia solar

Fabricante de insumos para cervejas artesanais deixará de emitir 143 toneladas de CO₂ na atmosfera
13-03-21-canal-solar-Empresa cervejeira estima economia de R$ 120 mil por ano com energia solar

O segmento de bebidas segue apostando em renováveis. A Ambev, por exemplo, já firmou parcerias para disponibilizar energia limpa a bares e restaurantes mineiros, além de anunciar que está investindo em uma startup brasileira de geração sustentável.

A Heineken também não ficou de fora. Divulgou que a cerveja Sol, uma das marcas premium do grupo, está sendo produzida com energia solar fotovoltaica nas fábricas de Ponta Grossa (PR) e Jacareí (SP).

Agora, quem entrou para essa lista é uma das maiores e mais tradicionais empresas brasileiras de distribuição de insumos para fabricação de cerveja artesanal, a gaúcha WE Consultoria, que  irá inaugurar neste mês o seu sistema de energia solar.  

Segundo a Elysia, responsável pela implementação do projeto, foram instalados 464 painéis solares e 10 inversores da WEG. Os equipamentos atenderão 100% da demanda de eletricidade dos três pavilhões da fabricante de bebidas, localizados no bairro Sarandi, em Porto Alegre (RS).

De acordo com os técnicos da Elysia, em um ano de operação, a usina vai proporcionar uma economia de R$ 120 mil – o valor representa uma redução média mensal de 81%. O payback – retorno de investimento – será de três anos. Ademais, com a planta fotovoltaica instalada, a empresa vai deixar de emitir 143 toneladas de CO₂ na atmosfera, só no período de um ano.

“Estamos focados em trabalhar cada vez mais com equipamentos que dependam da energia elétrica. Iremos eliminar o uso das empilhadeiras a gás e investir nos veículos movidos a bateria, que poderão ser recarregados com a energia solar”, disse Leandro Emmel, sócio-proprietário da WE Consultoria.

Emmel destacou ainda que a companhia projeta um crescimento mais consistente da produção e comercialização de VEs (veículos elétricos) no Brasil. A ideia é que esses automóveis possam fazer parte da frota que realiza as entregas mais próximas. 

“Também queremos incentivar os colaboradores a adotarem bicicletas ou outros meios elétricos de locomoção. Para isso, no entanto, precisamos que a prefeitura melhore a infraestrutura e segurança para o uso deste tipo de meio de transporte”, comentou. 

Imagem de Mateus Badra
Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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