A busca por mais autonomia energética e segurança contra apagões têm impulsionado o uso de baterias em conjunto com sistemas de energia solar no Brasil.
Com a queda nos preços dos equipamentos e a crescente preocupação com a estabilidade da rede elétrica, consumidores têm investido nessa solução para garantir fornecimento ininterrupto de energia, especialmente em imóveis de alto padrão, aponta um mapeamento divulgado pela Holu.
Nos últimos 12 meses, a empresa informou que registrou um crescimento da ordem de 400% nos pedidos de orçamentos da tecnologia em todo o território nacional, sobretudo de clientes com imóveis de alto padrão, sendo grande parte deles de São Paulo.
Segundo a fornecedora, a principal motivação desses consumidores é reduzir a dependência da rede elétrica e agregar eficiência energética aos imóveis. Além disso, fatores como quedas frequentes de energia e a valorização de imóveis sustentáveis também impulsionam a adoção da tecnologia.
“Obviamente, há uma grande adesão por parte de clientes que enfrentam quedas frequentes de energia e não querem depender exclusivamente da rede elétrica, mas em linhas gerais, são consumidores que buscam valorizar seus imóveis, tornando-os mais inteligentes, tecnológicos e sustentáveis”, explica Sophia Cavalcanti, head de novos negócios da Holu.
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Segundo ela, em projetos de alto padrão, a eficiência energética e a independência da rede elétrica vêm se tornando diferenciais cada vez mais desejados, agregando sofisticação e segurança ao imóvel.
Já para uma residência que deseja autonomia para o período noturno, a especialista explica que a necessidade de armazenamento pode ser maior, garantindo o funcionamento de iluminação, ar-condicionado, geladeira e outros eletrodomésticos essenciais por até 12 horas.
“O tempo médio de retorno do investimento (payback) para um sistema de baterias integrado à energia solar varia entre 4 e 5 anos, mas é importante considerar também os benefícios indiretos, como eliminação do risco de apagões que poderiam causar grandes prejuízos em equipamentos queimados, perda de alimentos refrigerados e até impactos financeiros em home offices ou operações comerciais”, salientou.
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