A Greener divulgou, nesta semana, um novo estudo estratégico com perspectivas de crescimento para o armazenamento de energia em 2025. Segundo o levantamento, cerca de R$ 22,5 bilhões deverão ser investidos até 2030 no mercado brasileiro de baterias junto aos consumidores.
A perspectiva se deve ao resultado apresentado no último ano, no qual a demanda de equipamentos para BESS (Battery Energy Storage System, em português Sistema de Armazenamento de Energia em Baterias) cresceu em 89% em relação a 2023.
Um dos motivos apontados pela Greener que ajudam a entender esse crescimento é a redução no preço da tecnologia: as baterias registraram uma queda de 20% do preço FOB em 2024 frente à 2023, sendo a diminuição do valor da célula o principal fator.
Ao longo de 2025, a previsão é que o preço caia mais 22% e atinja a faixa dos US$ 90,00/kWh. Até 2030, a expectativa é que o preço siga caindo e chegue a US$ 64,00/kWh.
“O preço das baterias também deve continuar a cair em decorrência de ganho de escala, expansão da capacidade da cadeia de fornecimento e melhorias nos processos de produção”, informa a Greener.
Além disso, a empresa de pesquisa e consultoria avalia que as constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica em diversas regiões do país fazem com que a confiabilidade nas baterias também seja um dos principais motivadores na visão do consumidor para a instalação desses sistemas.
Segundo a companhia, além dos consumidores residenciais, a queda de energia é um problema que afetou 70% das empresas brasileiras em 2024.
O maior impacto ocorreu na indústria, onde a paralisação da produção resultou em perdas de matéria-prima, produtos e horas de trabalho. Os dados mostram que 96% das indústrias usam energia elétrica no processo produtivo.
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Respostas de 2
Prezados, a volúpia das pesquisas no ramo das baterias é estupenda. Transitando dos veículos elétricos cujo preço delas ainda representam um percentual muito grande e nesse contexto das litigâncias técnicas, sobretudo, a inversão de fluxo, a armazenagem vem ganhando um lugar de protagonista. As concessionárias, vendedores de energia, que se acautelem. Nós pagamos um dos KWh mais caro do mundo. As causas são diversas não nos cabe comentar aqui e agora!
Essa tendência é altamente positiva pra nós nos prepararmos para mergulhar fundo nessa oportunidade do mercado.