Conforme noticiado pelo Canal Solar, o Brasil ultrapassou a marca de 4 milhões de UCs (unidades consumidoras) abastecidas pela energia solar no segmento de GD (geração distribuída) na semana passada.
Nesta sexta-feira (23), contudo, dados divulgados pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) revelam que todo esse volume representa hoje 4,5% do total de unidades consumidoras de energia elétrica no mercado cativo brasileiro (92,4 milhões).
Este cenário, na avaliação da entidade, demonstra um enorme potencial de crescimento do uso da tecnologia fotovoltaica no território nacional.
“As 4 milhões de contas de luz atendidas pela energia solar distribuída devem ser comemoradas, já que o setor segue uma boa curva de crescimento, impulsionado sobretudo pela queda de mais de 50% no preço dos equipamentos somente em 2023”, disse Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da ABSOLAR.
O executivo destaca que o Brasil ainda está muito aquém de muitos outros países nesse aspecto. “Na Austrália, por exemplo, esse suprimento chega a mais de 30% das unidades naquela nação”, ressalta ele.
Já Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, acrescentou que o crescimento da geração própria solar amplia o protagonismo do Brasil na geopolítica da transição energética global, fortalecendo a sustentabilidade, aliviando o orçamento das famílias e elevando a competitividade dos setores produtivos.
“A geração solar próxima dos locais de consumo reduz o uso da infraestrutura de transmissão, alivia a pressão sobre os recursos hídricos, diminui perdas elétricas em longas distâncias e contribui para uma maior autonomia e poder de escolha dos consumidores. Adicionalmente, reduz as emissões de poluentes e gases de efeito estufa, contribuindo para a proteção do meio ambiente”, disse ele.
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