A LONGi anunciou que alcançou 26,12% de eficiência de conversão para suas células de heterojunção de silício do tipo P.
A marca, validada em testes realizados pelo ISFH (Institute for Solar Energy Research – Instituto de Pesquisa em Energia Solar de Hamelin) em Hamelin, Alemanha, foi alcançada em wafers monocristalinos dopados com gálio (M6, 274,3cm² ).
De acordo com a empresa, este é o recorde mais alto para eficiência da célula do tipo P até o momento, confirmando ainda mais a viabilidade da tecnologia de produção em massa HJT de baixo custo.
Ainda segundo a fabricante, a eficiência é 0,65% superior aos 25,47% divulgados no início deste ano. A equipe de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) da LONGi aprimorou o processo de extração de cristais em resposta ao aumento da demanda por indicadores de desempenho para wafers P-HJT, como resistividade e vida útil.
A companhia ainda informou que tal eficiência da célula foi significativamente melhorada em termos de corrente de curto-circuito (Isc), tensão de circuito aberto (Voc) e fator de preenchimento (FF), com aumentos de 1,06%, 0,3% e 1,1%, respectivamente, devido aos contínuos desenvolvimentos em processos de passivação de interface e microcristalização.
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“Vale ressaltar que o processo de desenvolvimento é semelhante ao de uma célula do tipo N, demonstrando plenamente a versatilidade e confiabilidade da tecnologia”, ressaltou a empresa.
“Somente em 2021, por exemplo, a LONGi quebrou o recorde mundial de eficiência de conversão de células sete vezes, com eficiências para células TOPCon tipo N, TOPCon tipo P e HJT tipo N, atingindo 25,21%, 25,19% e 26,30%, respectivamente”, enfatizou.