De acordo com dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), as usinas solares e eólicas respondem pela maior parte da expansão verificada em agosto, de 650,14 MW.
Mais da metade (57%) da potência agregada à matriz elétrica no mês provém de sistemas fotovoltaicos e 220,15 MW (34%) de eólicas.
Trata-se da segunda melhor marca do ano, superada apenas pelo mês de julho, no qual entraram em operação 708,78 MW. Em 2022, até 31 de agosto, houve crescimento de 3.706 MW na capacidade das plantas.
Outro dado destacado pela agência é que o Brasil ultrapassou os 185 GW na capacidade de geração. Desse total em operação, 83,26% correspondem a usinas que geram a partir de fontes renováveis.
A marca foi alcançada com a entrada em operação de unidades geradoras em quatro plantas de três estados, liberadas para operação comercial nesta terça-feira (06).
As unidades que começam a operar comercialmente, segundo o MME (Ministério de Minas e Energia), demonstram a multiplicidade de fontes e locais característica da geração de energia no país.
Em Minas Gerais, por exemplo, estão as usinas solares fotovoltaicas Janaúba 8, na cidade de Janaúba, com 51,45 MW liberados, e Lar do Sol 7, em Pirapora, com 13,2 MW.
A Usina Eólica Quina, em Igaporã/BA, recebeu a liberação de quatro unidades, reunindo 10,8 MW. E a Usina Termelétrica Barra Bonita I, no município de Pitanga/PR, teve duas unidades liberadas, totalizando 2,95 MW de potência.
O ano de 2022 conta com novas usinas em 16 estados das cinco regiões brasileiras. Os com maior expansão na capacidade de geração elétrica são, em ordem decrescente, Bahia (671,67 MW), Minas Gerais (610,40 MW) e Rio Grande do Norte (521,14 MW).