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Ministro destaca recordes atingidos pelo setor elétrico em 2020

Bento Albuquerque ressaltou importância das renováveis para o fornecimento de energia

A pandemia da Covid-19 impactou diretamente todos os setores econômicos no Brasil e no mundo. No entanto, o mercado que se mostrou resiliente nesse período foi de energias renováveis, que mesmo diante da situação adversa bateu alguns recordes.

Analisando este ano, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, emitiu um comunicado e destacou alguns marcos importantes que o setor atingiu. Entre eles o recorde de geração eólica, que contabilizou 12.229 MW em outubro.

Ademais, o ministro ressaltou a geração solar fotovoltaica. “Essa fonte renovável atingiu, por exemplo, 2.073 MW em abril, energia suficiente para abastecer 5 milhões de pessoas”, acrescentou.

“Dois mil e vinte foi desafiador. Nos deparamos com uma pandemia que impôs a necessidade de priorizarmos a saúde dos nossos servidores, colaboradores e parceiros, e, ainda assim, mantermos os serviços essenciais para o país”, disse Albuquerque.

Outros marcos do setor

Durante o comunicado, o ministro destacou ainda outros marcos importantes alcançados pelo setor de Minas e Energia em 2020:

  • Novo recorde de produtividade da usina hidrelétrica Itaipu: 1,0881 MW médios produzidos por metro cúbico de água por segundo;
  • A usina nuclear Angra 2 atingiu uma marca histórica, completando um ciclo de geração de energia de 13 meses de forma contínua, com fator de capacidade de 99,43%;
  • Na área de petróleo, ocorreram recordes de exportação (1 milhão de barris por dia no mês de abril) e de produção (2,8 milhões de barris por dia em agosto);
  • No setor mineral, alcançaram-se 45,5% de participação no saldo da balança comercial, atingindo 20,5 bilhões de dólares.

“Que possamos, também, continuar contando com a confiança e com o apoio de todos os segmentos de Minas e Energia. E que consigamos atender os anseios que a sociedade almeja e tanto merece”, finalizou.

Brasil atinge marca história de 7 GW

O Brasil alcançou um marco histórico em novembro. Segundo levantamento realizado pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o país registrou 7 GW de potência operacional da fonte solar, em usinas de grande porte e pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos.

“A energia fotovoltaica cresce, aceleradamente, porque reduz as despesas das famílias, comércio, serviço e da indústria. Chegamos a 7 GW, metade da usina hidrelétrica de Itaipu”, comentou Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.

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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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