Prestador de serviço morre após sofrer choque elétrico no TST

Causa do acidente na cobertura do tribunal será investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal
1 min 57 seg de leitura
Prestador de serviço morre após sofrer choque elétrico no TST
Eletricista não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo no local. Foto: CBMDF /Divulgação

Um homem de 39 anos morreu após receber um choque elétrico enquanto fazia a manutenção de painéis solares na cobertura do edifício-sede do TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília (DF). O acidente ocorreu por volta das 9h30 de terça-feira (9). 

A equipe de bombeiros-civis do próprio TST iniciou os primeiros socorros e atuou ao lado do CBMDF (Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal), que foi acionado assim que o acidente ocorreu. 

Luiz Souza Barbosa sofreu uma parada cardíaca e os bombeiros do CBMDF atuaram nas manobras de ressuscitação por quase uma hora, mas o eletricista não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo no local. A morte foi confirmada por uma médica do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

De acordo com o TST, no momento do acidente o profissional utilizava todos os equipamentos de proteção individual necessários para lidar com manutenções em rede elétrica. 

Em nota divulgada em seu site, o órgão federal lamentou o ocorrido e disse que está prestando todo apoio e solidariedade à família da vítima.  

O TST também reafirmou o seu “compromisso com os mais altos padrões de segurança do trabalho” e informou que “está colaborando com as investigações das autoridades policiais”. 

Próximos passos

O caso será investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal. No momento, ainda não é possível saber o que poderia ter causado o acidente.

Ao Canal Solar, Paulo Freire, engenheiro eletricista e profissional que já auditou diversas situações deste tipo, explica que em casos como esses é preciso que uma análise minuciosa da ocorrência seja realizada antes de qualquer conclusão precipitada. 

“Quando analisamos esse tipo de situação, o que precisa ser feito? Tem que ser realizada uma vistoria minuto a minuto de tudo que aconteceu antes da fatalidade. Isso é uma metodologia que precisa ser feita para que possamos elencar o que, de fato, aconteceu”, explica ele. 

Tinha bloqueio de disjuntor? Quais foram os procedimentos utilizados para a realização deste serviço? Precisamos levantar essas e outras questões. É complicado, neste momento, fazer uma análise deste caso, porque pode ter acontecido muita coisa. É preciso conhecer a situação primeiro antes de fazer qualquer diagnóstico”, ressaltou o engenheiro.

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Foto de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

Respostas de 2

  1. Pelo menos o processo para pagamento da vítima contra o tribunal do trabalho vai sersus rápido. Pois foi no posto da justiça do trabalho. E não deve ter nenhum patrão com advogado para negar o ocorrido, peço a impressa livre que acompanhe o caso. E caso o tribunal não pagar por seu viés, se processe nos tribunais superiores.

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