Reservatórios do SIN atingem 50% de armazenamento após fortes chuvas, diz ONS

Condições climáticas têm contribuído para melhorar a segurança energética do país, sobretudo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste
Reservatórios do SIN atingem 50% de armazenamento após fortes chuvas, diz ONS
Período chuvoso trouxe alívio para os reservatórios das hidrelétricas. Foto: Rony Ramos/Eletronorte

O nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas que compõem o SIN (Sistema Interligado Nacional) alcançou 50% de armazenamento, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). 

O avanço reflete as intensas chuvas que atingiram grande parte do país nos últimos dias, trazendo alívio após o pior período de estiagem da história recente, segundo o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia).

Com o início do período chuvoso em novembro, os reservatórios das hidrelétricas, que respondem por grande parte da eletricidade consumida no Brasil, começaram a se recuperar. 

Segundo o ONS, as condições climáticas têm contribuído para melhorar a segurança energética do país, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, que concentram 70% da capacidade de armazenamento de energia elétrica.

Durante o ano, a grave estiagem levou o MME (Ministério de Minas e Energia) a adotar medidas emergenciais para preservar os níveis dos reservatórios. 

Em março, o CMSE (Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico) restringiu a vazão das usinas hidrelétricas de Jupiá e de Porto Primavera, localizadas nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, buscando garantir até 11% de água nos reservatórios estratégicos.

Para Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, o papel das fontes renováveis durante o período seco também foram essenciais para evitar uma crise maior no setor elétrico. 

“O Brasil tem batido recordes na geração de energia eólica e solar, e o uso dessas matrizes renováveis impacta diretamente no resultado positivo que temos observado nos reservatórios”, afirmou.

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Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

Uma resposta

  1. Prezados,o óbvio ululante se comprovou, com o período inédito de grande estiagem, praticamente no Brasil inteiro, a importância das fontes renováveis eólica e solar. Tecnicamente sabemos que, embora haja intermitência dessas fontes, tecnicamente já há exaustivas soluções para minizá-la. Também quanto a famigerada inversão de fluxo de suas energias geradas. Vide as tecnologias do Zero Grid e da armazenagem de energia via baterias, sendo está o futuro bem próximo para as fontes renováveis.

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