A Gerdau anunciou na última sexta-feira (6) a construção de um parque solar em Barro Alto, Goiás, em parceria com a Newave Energia.
O empreendimento terá uma capacidade total de 452 MWp, será estruturado em sete SPEs (Sociedades de Propósito Específico) e contará com financiamento parcial de recursos próprios e apoio da SUDECO, por meio do Banco do Brasil.
Três dessas SPEs serão adquiridas pela Gerdau, que investirá cerca de R$ 600 milhões no projeto, que terá um investimento total de R$ 1,3 bilhão.
O parque solar, terá um investimento total de R$ 1,3 bilhão, está previsto para ser concluído no primeiro semestre de 2026.
Além disso, a siderúrgica investirá R$ 41 milhões adicionais na Newave Energia, por meio de sua controlada Gerdau Next, aumentando sua participação na companhia para 40%.
Edgard Corrochano, CEO da Newave Energia e fundador da Newave Capital, junto com Elder Rapachi, diretor executivo da Gerdau Next, destacam que a usina Barro Alto, localizada em Goiás, terá capacidade para gerar cerca de 111 MWm, energia suficiente para abastecer uma cidade com aproximadamente 365 mil habitantes.
Além disso, a usina comercializará parte de sua energia no mercado livre de energia, permitindo que consumidores escolham seus fornecedores e negociem contratos com base em fontes, prazos e preços específicos.
A nova usina fotovoltaica deverá aumentar em 22% a capacidade de geração de energia solar no estado, consolidando a energia fotovoltaica como a segunda principal fonte de energia local.
“Adquirimos 731 mil painéis solares para este projeto, que ocuparão cerca de 800 hectares. A construção deve gerar mais de 1.500 empregos diretos”, afirmou Corrochano.
Ele também ressaltou que todo o financiamento é 100% nacional, com mais de R$ 900 milhões captados por meio de um FIP (Fundo de Investimento em Participações), que reúne a contribuição de mais de 15 mil investidores.
“Esse é um passo significativo na estratégia de descarbonização da Gerdau e para aumentar a competitividade das operações no Brasil. A Gerdau já possui uma das menores médias globais de emissões de gases de efeito estufa, 50% inferior à média do setor siderúrgico mundial”, comentou Rapach
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