Parques solares: uma tendência entre grandes empresas

Multinacionais de diversos ramos da economia têm apostado na construção de usinas fotovoltaicas no Brasil
Parques solares uma tendência entre as grandes empresas (1)
Companhias vem investindo uma parcela significativa de seu patrimônio na construção de parques solares

A busca por soluções energéticas econômicas e sustentáveis por meio de fontes renováveis tem criado oportunidades de negócios e atraído cada vez mais os olhares de multinacionais para o Brasil, que vem investindo uma parcela significativa de seu patrimônio na construção de parques solares ou usinas de grande porte.

Na última sexta-feira (17), a BRF – uma multinacional brasileira do ramo alimentício, fruto da fusão entre Sadia e Perdigão – anunciou a construção de um parque solar nas cidades de Mauriti e Milagres, no Ceará, com capacidade instalada de 320 MW.

O início das operações está previsto para 2024 e o projeto será desenvolvido por meio de uma parceria com a empresa Pontoon. O contrato assinado entre as duas companhias tem prazo de 15 anos e o investimento estimado é de R$ 1,1 bilhão.

Ao todo, o empreendimento contará com 1.170 hectares e 600 mil painéis solares instalados. “Vamos atingir 88% de energia elétrica proveniente de fontes limpas e renováveis no Brasil. As iniciativas estão alinhadas à nossa estratégia de sustentabilidade e planejamento”, informou a multinacional, em nota divulgada nas redes sociais.

Em julho deste ano, foi a Shell que deu um importante passo para a construção do seu primeiro parque solar no Brasil. A petroleira assinou um termo de cooperação com a produtora de aço Gerdau para o desenvolvimento de uma usina fotovoltaica de 190 MW.

Denominada de Aquarii, a planta será construída no município de Brasilândia de Minas (MG) e fornecerá parte da energia para as unidades de fabricação da Gerdau. O restante será disponibilizado no mercado livre, a partir de 2024, segundo a Shell.

Outro exemplo de multinacional que decidiu investir na construção de usinas solares no Brasil foi a companhia chinesa Huawei, que vai abastecer gratuitamente boa parte da população de São Félix do Jalapão (TO) até o final de 2022.

A empresa acredita que, em três ou quatro anos, todo o município estará usufruindo a energia A construção da planta ocupará cerca de quatro hectares da cidade e deve gerar dezenas de empregos na região.

Imagem de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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