PHB registra alta no faturamento em 2020, aponta co-fundador da empresa

Mesmo em meio à pandemia da Covid-19, a companhia obteve um crescimento de 20% no lucro
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03-03-21-canal-solar-PHB registra alta no faturamento em 2020, aponta co-fundador da empresa

Mesmo em meio à pandemia da Covid-19, mais uma empresa do setor solar se mostrou resiliente e apresentou uma alta no lucro em 2020.

Segundo o co-fundador da PHB Eletrônica, Ildo Bet, a companhia obteve um crescimento de 20% no faturamento no ano passado. 

Durante participação no podcast Papo Solar, o executivo comentou que tiveram bons resultados financeiros, mas fez uma ressalva com relação à falta de equipamentos fotovoltaicos.

“O nosso mercado foi afetado um pouco sim por conta da pandemia. Esses últimos dois meses mostraram que o setor ainda não está a todo vapor”, apontou Bet.

“Uma vez passando essa escassez de produtos no mundo, referente a módulos, vidros e alumínio, por exemplo, vamos conseguir entregar em um prazo bem menor”, relatou. “Atualmente, o nosso prazo de expedição é de cinco dias. A meta é chegar a dois”, acrescentou.

De acordo com ele, o que vem ajudando a atenuar os problemas relacionados às entregas é o novo CD (Centro de Distribuição) da companhia, localizado em Barueri (SP). “O mesmo está nos trazendo um grande diferencial para termos uma melhor logística e entregar num prazo mais curto”. 

Resolução 482

Outro ponto destacado pelo especialista ao longo do podcast foi a resolução 482. “O pessoal técnico da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) está do nosso lado. O problema é político”. 

“As distribuidoras [de energia] têm a razão delas, nós temos as nossas. Posso dizer que, principalmente, eles não colocaram os nossos benefícios na conta. Só foi colocado uma situação em que a gente usa o fio e não paga. Quer dizer, não é bem assim né. Temos também bastante coisa positiva para o planeta, para o meio ambiente”, destacou o co-fundador da PHB.

O executivo afirmou que sua posição referente à 482 é que o setor deveria esperar mais um pouco para que a taxa de penetração da solar fosse maior, pelo menos 5% ou talvez até 10%.

“Estamos participando ativamente e cooperando com recursos para que as associações, como a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) e a ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída), por exemplo, façam o seu trabalho”, comentou. 

“A PHB é favorável que se dê mais um tempo como a regra está hoje. Essa ‘criança’ está engatinhando, começou a falar e está aprendendo a escrever, portanto, tem que deixar ela ficar adulta”, concluiu.

Imagem de Mateus Badra
Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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