A sede da Prefeitura do Rio de Janeiro (RJ) passa a ter a sua energia elétrica fornecida pelo mercado livre. Em cinco anos, a previsão é que o município economize R$ 30 milhões, além de evitar a emissão de 40 mil toneladas de CO2.
O contrato de fornecimento foi firmado com a 2W Ecobank, por meio de licitação, na modalidade varejista. Foram contratados 76 mil MWh proveniente de fontes renováveis.
O projeto de migração para o mercado livre faz parte do Programa de Eficiência Energética da Prefeitura do Rio.
“Todos ganham com este projeto: o município, que economiza ao abrir mais opções para compra de energia; os cidadãos, que vão ver a melhor aplicação do seu dinheiro pago em impostos; e o meio ambiente, com a adoção de energia limpa e renovável”, disse a secretária de Fazenda e Planejamento, Andrea Senko.
A próxima etapa é viabilizar o abastecimento de 20 unidades de saúde municipais. Para isso, a Secretaria de Fazenda lançou na segunda-feira (4) o edital para licitação de compra de energia verde direta com as geradoras, pelo período de 60 meses, para abastecer unidades como os hospitais Miguel Couto, Albert Schweitzer, Rocha Faria, Lourenço Jorge, e Pedro II.
“Como gestores do projeto, nossa intenção é expandir este modelo de aquisição de energia para além da sede da Prefeitura. Nos 20 equipamentos de saúde, temos uma estimativa de economia de R$ 115 milhões, em cinco anos, e 74 mil toneladas de Gases de Efeito Estufa evitadas”, destacou a subsecretária de Gente e Gestão Compartilhada, Roberta Guimarães.
“No Centro de Operações Rio (COR), um equipamento emblemático da cidade, vamos economizar, em cinco anos, aproximadamente R$ 5,5 milhões e evitar a emissão de 8 mil toneladas de GEE”, concluiu.