Desde o dia 1º de janeiro de 2024, todos os consumidores brasileiros conectados às redes de média ou alta tensão já estão podendo aderir ao Mercado Livre de Energia– modalidade na qual é possível deixar de contratar o fornecimento de energia diretamente com a distribuidora para poder negociar com o fornecedor de sua escolha.
A principal vantagem é a economia que – segundo estudo divulgado pela Camerge, empresa que oferece serviços de gestão e gerenciamento de energia – pode chegar até 40%. Ou seja, uma empresa que hoje tem uma conta de luz de R$ 10 mil por mês pode reduzi-la para até R$ 6 mil.
A Irani Papel e Embalagem S.A, uma indústria dos segmentos de papel para embalagem e embalagem de papelão ondulado, por exemplo, fez a migração de todas as suas unidades em Santa Catarina e São Paulo em 2011. Desde então, a empresa já soma mais de R$ 100 milhões em economia.
“Temos geração de energia elétrica renovável por meio de três centrais geradoras. Queremos ser autossuficientes em energia limpa até 2030”, explicou Ruy Michel Filho, gerente de projetos estratégicos da Irani.
De acordo com Cristiano Tessaro, CEO da Camerge, o ambiente de contratação livre permite, além de economia, maior flexibilidade de negociação e uma gestão eficiente do consumo.
“O consumidor pode, por exemplo, escolher o tipo de energia que vai utilizar, entre convencional e incentivada, a modalidade de contratação, além de passar a ter uma maior previsibilidade de longo prazo, sem sofrer os impactos das oscilações habituais do mercado”, afirmou.
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