O Reino Unido realiza o fechamento, nesta segunda-feira (30), da sua última usina de produção de carvão, a Uniper’s Ratcliffe-on-Soar, em Midlands, na Inglaterra. Com isso, se torna o primeiro do G7 a abandonar a produção de energia a carvão após mais de 140 anos de uso do combustível fóssil mais poluente.
Em 2015, quando o Reino Unido anunciou planos de fechar usinas a carvão dentro da década seguinte, a dependência elétrica do carvão era de 30%. Em 2023, este número caiu para pouco mais de 1%.
Com os cortes no carvão, as emissões de gases de efeito estufa do Reino Unido caíram mais da metade desde 1990. Agora, a meta do país é atingir a Net Zero, emissões líquidas zero, até 2050.
Isso exigirá o aumento de energias renováveis como solar e eólica. De acordo com Michael Shanks, ministro da energia, “a era do carvão pode estar acabando, mas uma nova era de bons empregos na área de energia para nosso país está apenas começando”.
Segundo os dados mais recentes da IEA (Agência Internacional de Energia), o carvão tem uma participação de 26,78% da matriz elétrica mundial. Chegando ao recorde de 8,53 bilhões de toneladas queimadas em 2023.
Com informações da Reuters
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