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Renovigi atinge marca de 500 projetos comercializados com novo microinversor

RenoMicro 2000 W, lançado pela empresa no fim de 2022, possui 4 MPPTs e grau de proteção IP67
4 minuto(s) de leitura
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RenoMicro 2000 W conta com proteção anti-ilhamento. Foto: Reprodução

Lançado no fim do ano passado, o RenoMicro 2000 W, microinversor da Renovigi, já atingiu a marca de mais de 500 projetos atendidos. O número não corresponde às unidades, mas sim aos projetos, já que cada instalação de energia solar terá uma quantidade de inversores equivalente ao número de painéis.

“O microinversor faz parte da reestruturação da Renovigi, que engloba desde o lançamento de novos produtos até sua expansão física para outras regiões do Brasil”, disse Guilherme Costa, gerente executivo da Renovigi.

“O equipamento foi o primeiro desta nova fase, e atende a uma demanda das empresas credenciadas da Renovigi que desejavam trabalhar com este sistema”, contou.

Entre as características do RMI 2000 Micro, estão:

  • Quatro MPPTs;
  • Grau de proteção IP67;
  • Monitoramento online;
  • Wi-Fi integrado;
  • Proteção anti-ilhamento;
  • Garantia de 12 anos;
  • Estimativa de vida útil de 25 anos.

Vantagens dos microinversores

De acordo com Gabriel Brandão, engenheiro de Desenvolvimento de Produtos na Renovigi, são diversas as vantagens de utilizar o microinversor no projeto de geração fotovoltaica. Um deles é o design, e a possibilidade de poder instalar os painéis em telhados com muitas águas, já que, como são instalados módulo a módulo, as placas não precisam estar alinhadas.

“Para arquitetos e engenheiros que já estão projetando casas com a previsão de instalação do sistema solar no telhado, é importante saber que podem contar com este tipo de equipamento”, comentou.

Outra vantagem consiste na forma de monitoramento da usina. Como a energia que está sendo gerada pelo sistema é controlada por um aplicativo, o consumidor consegue enxergar cada módulo na planta.

“Problemas de sombreamento são facilmente detectados. Consultando o aplicativo, o cliente sabe qual é o módulo que está com interferência. Este sombreamento pode ser causado por uma folha, qualquer objeto que pode cair no telhado e interferir na eficácia do módulo”, explicou Brandão.

“No inversor, este problema afetaria toda a série de módulos, já no micro, interfere apenas no módulo atingido, o que acaba aumentando a vida útil do sistema em geral”, ressaltou.

Além disso, afirmou que o microinversor possibilita a expansão do sistema com maior facilidade. Para quem já conta com uma usina com o inversor string e deseja aumentar a produção, não há limite para aquisição de novos painéis.

“O cliente pode colocar de 1 a 4 módulos por micro, mesmo tendo diferentes potências e diferentes posições, se assim desejar, já que o micro está ligado por entradas isoladas por módulos. Com um inversor string, por exemplo, teria que ter um limite de painéis correspondente (mesma potência, inclinação e orientação) tudo isso no limite de geração de pico do equipamento”, relatou.

“Com o RenoMicro 2000 W, há a liberdade de instalação com potências de módulos, inclinações e orientações diferentes aumentando as facilidades de expansão e manutenção do sistema instalado”, esclareceu o especialista.

Inversor string, será aposentado?

Diante de todas estas vantagens, fica uma pergunta: o inversor string será aposentado? “De forma alguma. A opção por um ou por outro vai depender do projeto. O custo do inversor compensa em projetos maiores. E ainda é possível a instalação de projetos híbridos, em que os dois tipos de inversores poderão ser utilizados”, apontou o engenheiro.

Para Guilherme Costa, a maior oferta de equipamentos é um indicativo de que o setor ainda tem muito para crescer e se tornar cada vez mais vantajoso para o consumidor. “Neste momento, em que se fala tanto sobre a ‘taxação do sol’, se ainda compensa economicamente investir em energia solar, vimos que o lançamento de novos produtos com larga aceitação pelo público mostra que o setor está em plena ascensão”.

“Sem contar o aspecto ambiental, que sempre será um atributo importante. Afinal, a energia solar, além de ser uma fonte renovável e limpa, diminui as emissões de CO2 ao poupar a energia gerada pelo SIN (Sistema Interligado Nacional)”, concluiu o gerente executivo.

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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

2 respostas

  1. Acredito muito no microinversor e já recomendei a colegas que o instalaram em sua casa há >3 anos e não se arrependem, justamente porque a instalação dos paineis precisou ter direcionamento diverso e porque o sombreamento de algum painel não interrompe toda a produção de energia de imediato, parabéns Renovigi! Acredito que com a aposta em equipamento próprio para garantir o atendimento a longo prazo do cliente local, como ví num anúncio recente, e com a visão de atender também este setor do micro, a energia solar pode se pulverizar para todas as camadas da sociedade brasileira. Parabéns! Sou fâ de energia solar há muitos anos, apesar de desenvolver nobreaks até hoje. Sosa

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