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SAJ lança microinversor com eficiência de 97,50%

Produto, que estará disponível em breve para o mercado brasileiro, possui corrente de entrada máxima de 20 A
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Microinversor da SAJ exposto na Intersolar South America 2023. Foto: SAJ/Divulgação

A SAJ irá lançar para o mercado brasileiro de microinversores o modelo M2, projetado para corresponder aos módulos fotovoltaicos de maior potência disponíveis atualmente.

O produto possui corrente de entrada máxima de 20 A, eficiência máxima de 97,50% e grau de proteção IP67. “O microinversor M2 da SAJ representa um avanço significativo para a produção de energia solar no Brasil, cujo mercado busca custo acessível, porém aliado a benefícios eficazes”.

“Em breve, ele estará disponível no mercado brasileiro por meio de distribuidores parceiros da SAJ. Nessa equação, a eficiência excepcional e confiabilidade do M2 o tornam uma escolha de destaque para aqueles que desejam adotar projetos de energia solar”, enfatizou a empresa.

Microinversor modelo M2 da SAJ. Foto: Reprodução

De acordo com a fabricante, os microinversores estão desempenhando um papel fundamental na expansão da energia fotovoltaica, pois a capacidade dos mesmos em maximizar a eficiência, permitir o monitoramento individual, simplificar a expansibilidade e proporcionar maior tolerância ao sombreamento, os tornam imprescindíveis.

“Nesse âmbito, a introdução do microinversor M2 da SAJ no Brasil marca um passo importante na promoção da energia solar, pois além de dinamizar a tecnologia desses dispositivos, ampliando o potencial dos mesmos, constitui uma opção acessível e eficaz para os consumidores do país”, pontuaram.

Características dos microinversores

Nos sistemas convencionais de energia fotovoltaica, um único inversor torna-se responsável por todo o conjunto de painéis solares. Nesse contexto, a eficiência de todo o sistema instalado pode ser comprometida, bastando um único painel não estar funcionando corretamente, por diversos problemas, como sombreamento e sujeira.

No que se refere aos microinversores, estes são instalados individualmente, em cada painel solar, fazendo assim cada unidade operar de modo independente e otimizado.

Além disso, outra principal distinção entre microinversores e inversores centralizados reside na forma como eles são instalados e funcionam, ou seja, possuem uma função crítica na conversão da energia gerada pelos módulos, transformarem a corrente contínua, produzida pelos painéis, em corrente alternada.

Desse modo, desempenham um papel fundamental nos sistemas de energia solar, resultando em uma série de benefícios notáveis. Segue, abaixo, as vantagens enumeradas pela SAJ:

  1. Maximiza a eficiência da produção energética: com o uso dos microinversores, vários problemas, mesmo menores, em um único painel, não afetam o desempenho geral do sistema. Em vista disso, cada módulo pode operar no seu potencial máximo de geração de energia, aumentando a eficiência global daquele sistema;
  2. Torna possível o monitoramento individual: essa capacidade, que é uma característica crucial dos microinversores, possibilita a detecção rápida e, na sequência, a resolução de problemas, o que resulta em uma manutenção bem mais eficaz e, claro, menos tempo de inatividade;
  3. Possui expansibilidade simplificada: adicionar novos painéis ao sistema tornava dimensionar um inversor central para essa nova capacidade. Com os microinversores isso não é mais necessário, o que proporciona flexibilidade aos proprietários de sistemas solares;
  4. Apresenta tolerância a sombreamento: sistemas que utilizam microinversores têm maior tolerância ao sombreamento. Um painel sombreado não afeta o desempenho dos demais, ao contrário dos sistemas tradicionais, onde sombreamento em um único painel pode comprometer todo o sistema;
  5. Tem longevidade: na prática, tanto os módulos quanto os microinversores têm durabilidade e vida útil semelhantes, garantindo assim um sistema confiável e de longa duração;
  6. Fator segurança: neste quesito, comparando com os inversores centrais, os microinversores operam em tensões mais baixas, reduzindo significativamente os riscos elétricos, além de tornar a tecnologia mais segura para instalação e manutenção.
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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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