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Solar e eólica ocupam 2ª posição na matriz energética brasileira

Fontes somam 13,4% da composição da matriz elétrica brasileira, ficando atrás apenas da energia gerada pelas hidrelétricas

Autor: 15 de fevereiro de 2022Brasil
2 minutos de leitura
Solar e eólica ocupam 2ª posição na matriz energética brasileira

Em 12 meses, a geração de energia solar cresceu mais de 60% e a eólica mais de 20%. Foto: Energybras/Reprodução

As fontes solar e eólica registraram um crescimento de 2,9% na composição da matriz energética brasileira, chegando juntas a 13,4% da oferta total, e ocupando a 2ª posição entre as maiores fontes do país, atrás apenas das usinas hídricas, que são responsáveis por 56,7%.

Os dados foram publicados, nesta semana, pelo MME (Ministério de Minas e Energia), no Boletim Mensal de Energia, e são relativos ao período do mês de novembro de 2021. 

Segundo a Pasta, nos últimos 12 meses, a geração de energia solar cresceu mais de 60%, enquanto a eólica, mais de 20%. Com os 13,4% o Brasil, também ultrapassou o indicador de energia limpa do bloco da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), estimado em 13% para 2021.

“Nossa matriz energética é uma das mais renováveis no mundo com uma proporção de 48%, indicador mais de três vezes superior à média mundial. Já com relação à matriz elétrica, temos 85% de renovabilidade, enquanto a média mundial é de apenas 28%”, destacou o secretário adjunto da secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Marcello da Costa.  

Energia solar em 2022

Projeções da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) apontam que o Brasil deverá chegar ao final de 2022 com quase 25 GW de capacidade instalada em energia solar. Isso representaria um crescimento de mais de 91,7% em relação aos números atuais do país, que hoje tem pouco mais de 13 GW.

No entendimento da entidade, deverão ser adicionados mais de 11,9 GW neste ano, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica. 

Para a GD (geração distribuída) a projeção prevê um crescimento de 105% frente ao total já instalado até 2021, passando de 8,3 GW para 17,2 GW. Já no segmento de GC (geração centralizada), o crescimento previsto é de 67,8%, saindo de 4,6 GW para 7,8 GW.

O aumento deverá ser impulsionado, principalmente, pelo avanço da fonte no chamado ACL (Ambiente de Contratação Livre) de energia elétrica, que será responsável pela maior parcela das grandes usinas previstas para entrar em operação comercial em 2022.

Henrique Hein

Henrique Hein

Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como repórter do Jornal Correio Popular e da Rádio Trianon. Acompanha o setor elétrico brasileiro pelo Canal Solar desde fevereiro de 2021, possuindo experiência na mediação de lives e na produção de reportagens e conteúdos audiovisuais.

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