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Solar é recomendada como ferramenta estratégica do Governo Federal

ABSOLAR emite comunicado defendendo a inclusão da fonte nos programas de governo dos presidenciáveis

Autor: 2 de agosto de 2022Brasil
4 minutos de leitura
Solar é recomendada como ferramenta estratégica do Governo Federal

“É necessária a estruturação de um programa nacional robusto para o desenvolvimento do setor”, diz Ronaldo Koloszuk. Foto: Envato Elements

A ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) anunciou que está defendendo a ampliação de políticas públicas pelo próximo Governo Federal para promover o desenvolvimento da energia fotovoltaica no Brasil.

Segundo a entidade, a ideia é impulsionar a solar tanto dos pequenos sistemas em telhados, fachadas e pequenos terrenos quanto das usinas de grande porte interligadas no sistema nacional, além do fomento da cadeia produtiva nacional e da evolução do mercado de armazenamento energético por baterias.

Em nota, afirmaram que estão recomendando a inclusão da fonte como ferramenta estratégica nos programas de governo dos candidatos à Presidência da República, no sentido de promover a transição energética a partir de tecnologias limpas e cumprir os compromissos internacionais assumidos no combate à redução de emissão de gases do efeito estufa.

Como medida central, a ABSOLAR recomenda a criação de programas nacionais para a energia solar, sinalizando que a fonte será parte estratégica da política de desenvolvimento do país a partir de uma economia de baixo carbono, com propostas, por exemplo, para acelerar a diversificar a matriz elétrica, aumentar a segurança energética, aliviar a pressão sobre os recursos hídricos e, assim, ajudar a reduzir a conta de luz dos brasileiros.

A associação ainda ressaltou que tem atuado junto às demais instituições de governo, como o MME (Ministério de Minas e Energia), propondo medidas de alto impacto e rápida implementação capazes de dinamizar o uso de solar fotovoltaica no Brasil.

Para isso, propõe a incorporação pelos candidatos de uma meta de estado de atingir cerca de 5 milhões de telhados solares até o final de 2026, que correspondem a aproximadamente 25 GW de capacidade instalada.

Com este compromisso, destacaram que o setor pretende contribuir com a atração ao Brasil de R$ 124 bilhões em novos investimentos privados, proporcionando a geração de 750 mil de novos empregos qualificados e uma arrecadação aos cofres públicos da ordem de R$ 37,6 bilhões em tributos.

Usinas de grande porte

Com relação às usinas solares de grande porte, o intuito é desenvolver propostas de transição energética que alcancem o net zero até 2050, com destaque para maior contratação de empreendimentos sustentáveis com tecnologias mais competitivas, sobretudo a solar.

Além disso, enfatizaram a ampliação de investimentos em infraestrutura de transmissão, a fim de evitar gargalos para a conexão, a operação e o escoamento da geração de energia renovável e promoção de licitações para contratação de energia elétrica, de potência e de reserva de capacidade com ampla participação das renováveis e de sistemas de armazenamento.

Cadeia produtiva nacional

No caso da cadeia produtiva nacional, a ideia da ABSOLAR é criar uma política industrial competitiva e sustentável para o setor solar, promovendo isonomia tributária entre os produtos nacionais e importados, via desoneração de insumos produtivos, a fim de agregar competitividade à fabricação local de equipamentos e componentes, entre outras medidas.

A entidade também propõe a ampliação do acesso ao crédito a toda a cadeia de valor do mercado fotovoltaico e o enquadramento legal para o armazenamento de energia, com o intuito de trazer segurança jurídica e regulatória, bem como viabilizar novos investimentos na área.

“O Brasil está cerca de dez anos atrasado em comparação com os países desenvolvidos na área da energia solar fotovoltaica e, portanto, é necessária a estruturação de um programa nacional robusto para o desenvolvimento do setor no país”, comentou Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.

“Atualmente, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 86,2 bilhões em novos investimentos, R$ 22,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 479,8 mil empregos acumulados desde 2012. Com um total de 16 GW de potência instalada, também evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade”, acrescentou.

De acordo com Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, o Brasil tem excelente recurso solar e possui condições privilegiadas para se tornar uma liderança mundial na área. “Com amplo apoio de mais de 90% da população e despertando o interesse de empreendedores e líderes do poder público, a solar agrega inúmeros benefícios socioeconômicos, estratégicos, ambientais e energéticos”, concluiu.

Mateus Badra

Mateus Badra

Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020. Atualmente, é Analista de Comunicação Sênior do Canal Solar e possui experiência na cobertura de eventos internacionais.

Um comentário

  • PEDRO JUAREZ PEREIRA DAVID disse:

    COMO O TRABALHO NA SOLAR É INTENSO SUGIRO COLOCAR PROJETO COMPLENTO DE USINAS DE 1 A 10- 10A 75 – 75 A 1000 KW PARA TODOS DO CANAL – EU DISSE PROJETO COMPLETO

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