Com a liberação de 31 usinas para operação comercial, o Brasil obteve em novembro a segunda maior ampliação na capacidade instalada no ano: foram 1.030 MW, segundo levantamento da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Durante o mês, a maior parte da potência instalada (39,3%) foi acrescida por usinas termelétricas, que agregaram 404,8 MW ao SIN (Sistema Interligado Nacional).
A fonte solar fotovoltaica respondeu por 30,5% (314,1 MW) e a eólica, por 26,3% (271 MW). As pequenas centrais hidrelétricas somaram 40 MW (3,88%).
A expansão verificada em 2022, até 30 de novembro, foi de 7.046,2 MW. Esse total perfaz 93% do 7.625,1 MW previstos pela ANEEL para o ano.
Com as usinas liberadas no mês passado, 21 estados das cinco regiões brasileiras ampliaram sua capacidade de geração este ano. O Maranhão entrou para a lista com o início das atividades comerciais da Usina Termelétrica (UTE) Parnaíba V, de 385,7 MW.
Os quatro estados com mais potência instalada em 2022, até novembro, foram Minas Gerais, com 1.472,5 MW (sendo 1.114 MW apenas em usinas solares); Piauí, com 1.062,2 MW; Bahia, com 1.001 MW; e Rio Grande do Norte, com 796,4 MW.
Outubro
Em outubro, a expansão na capacidade instalada de geração de energia no Brasil foi ampliada em 868,2 MW. A fonte eólica responde por 57% (496,5 MW) do incremento observado, e a solar fotovoltaica por 33% (285,4 MW). As usinas termelétricas representaram 8% (66,1 MW) da ampliação de capacidade do mês e as pequenas centrais hidrelétricas, por 2% (20,2 MW).