De acordo com o Estudo Estratégico de Geração Distribuída da Greener, a Sunova Solar está entre as cinco empresas de módulos fotovoltaicos mais lembradas na visão dos integradores e em sétimo lugar entre as com maior volume importado para o Brasil, com 952 MWp.
Com essa sétima posição, a companhia representa mais de 5% de participação de mercado com base em 17,8 GW de painéis importados no ano passado.
Segundo a Greener, entre as 71 marcas que forneciam módulos ao Brasil, as 10 com maior volume foram responsáveis por 81% do total de placas solares importadas.
“A empresa seguirá com foco principal no segmento de GD, tendo os distribuidores como seu principal canal de vendas”, disse Wellington Araújo, country manager da Sunova no Brasil.
“A companhia cresceu exponencialmente nos últimos dois anos de atuação. Foi, sem dúvidas, um dos fabricantes que mais cresceu em percentual de vendas no último ano. No caso, alcançamos a marca de 1 GW fornecidos no Brasil em 2022”, destacou.
Em 2023, o executivo afirmou que a fabricante estará estabelecendo uma política comercial mais sólida junto aos principais parceiros que “nos ajudaram a alcançar essa marca e estaremos limitando o número de empresas que faremos atendimento direto”.
“Temos a desafiadora meta de 1,2 GW esse ano, em um mercado extremamente competitivo com novos entrantes aparecendo a todo momento. Então, só conseguiremos isso se direcionarmos os os esforços e atendimento de nossa equipe comercial para os distribuidores que conseguirem trabalhar essa audaciosa meta com a gente”, ressaltou.
Para o country manager, isso vem de encontro também após a recente visita de William Sheng, CEO da Sunova, ao Brasil e em função de reuniões com os principais clientes da marca.
“Além disso, como movimento estratégico, seguiremos com o projeto de termos nosso estoque local, via armazém alfandegado, para garantir uma disponibilidade estratégica de produtos a nossos distribuidores como mais uma opção dentro do seu mix de compras”, concluiu Wellington Araújo.
Outros dados de importação
No total, o volume importado cresceu 71% em 2022 em relação a 2021 e representa um investimento de mais de R$ 64 bilhões (€ 11,6 bilhões) para geração distribuída e usinas solares fotovoltaicas de grande porte.
“A redução de 85% no frete internacional em janeiro de 2023 em relação a janeiro de 2022 impacta positivamente os custos de importação, assim como a desvalorização do dólar e a queda geral nos preços FOB dos módulos”, relatou a Sunova.
No caso, afirmaram que esses efeitos levaram a uma redução de 20% nos custos dos painéis ao longo de 2022. Com 49%, o mercado residencial é o maior setor do Brasil, seguido por 29% das instalações comerciais e 15% dos sistemas rurais.
“Temos o prazer de anunciar que o mais recente estudo da Greener mostra um aumento significativo no reconhecimento da marca entre os integradores brasileiros”, comentou Juliana Corte Real, especialista de Marketing da Sunova Solar.
“Com aproximadamente 1 GW instalado no Brasil, isso demonstra claramente o poder e a dedicação da equipe brasileira da Sunova para com a indústria e seus múltiplos stakeholders”, concluiu.