A TBEA avança no mercado brasileiro de energia solar com a implementação da tecnologia TSVG (TBEA Static Var Generator), uma solução de controle harmônico e compensação de potência reativa que, segundo a empresa, estreia no país como parte de um projeto de geração fotovoltaica de grande porte.
De acordo com Guilherme de Souza, gerente de Serviços de pós-venda LATAM da TBEA, o dispositivo será integrado diretamente na barra da subestação do cliente, dentro de um projeto que começa a operar em maio.
“Além do escopo tradicional com eletrocentro e transformador fabricado pela TBEA, e inversores de 363 kW, este empreendimento contará com a inovação do Statcom TSVG”, enfatizou.
A tecnologia já é consolidada em mercados como China e Índia, países que enfrentam desafios técnicos semelhantes devido à alta penetração de fontes renováveis. “É uma exigência normativa em países com grande quantidade de carga renovável instalada, e agora trazemos essa tecnologia para o Brasil, com foco em usinas solares e eólicas”, ressaltou.
O TSVG da TBEA injeta ou absorve potência reativa de forma rápida e precisa para manter a estabilidade da tensão na rede elétrica. Ele é amplamente utilizado em aplicações industriais, parques eólicos, usinas solares e sistemas de transmissão para melhorar a eficiência e estabilidade do sistema elétrico.
Vale ressaltar que o TSVG fabricado pela TBEA traz funcionalidades adicionais, como cancelamento de harmônicos até a 13° ordem e redução efetiva de estações transformadoras e inversores em plantas solares, propiciando uma relevante redução de CAPEX nesse tipo de planta.
Expansão da TBEA no Brasil
Como um dos maiores portfólios de produtos e soluções do setor elétrico, a TBEA segue num crescimento acelerado, fechando um pedido de 7 GVA em transformadores retificadores de 800 KV para um dos bi-polos em instalação no Brasil.
No caso do TSVG, a chegada da tecnologia acompanha o crescimento da própria fabricante no país quanto a inversores solares e subestações móveis de média tensão. Atualmente, a companhia já soma 1,5 GWac em projetos de energia fotovoltaica centralizada em operação no Brasil e projeta adicionar quase 1,55 GWac ainda no terceiro trimestre deste ano. “Devemos encerrar o terceiro trimestre com mais de 3 GWac em operação”, afirmou o executivo.
Com a introdução dessa inovação, a empresa frisou que busca antecipar demandas regulatórias e técnicas que devem se tornar cada vez mais comuns no país à medida que a matriz elétrica se torna mais renovável e descentralizada.
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