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Trina Solar dá início à produção em série das células i-TOPCon tipo N

Novas células serão usadas para a fabricação de módulos Vertex N de 595 W, que já estão em comercialização no Brasil
26-01-23-canal-solar-Trina Solar dá início à produção em série das células i-TOPCon tipo N
Fábrica de módulos fotovoltaicos da Trina, localizada na China. Foto: Trina Solar/Divulgação

A Trina Solar encerrou 2022 dando início à produção em série das células i-TOPCon tipo N de 210 mm, usadas na nova geração de módulos Vertex N de 595 W. Segundo a empresa, a fabricação em larga escala é uma garantia de entrega dos pedidos, o que dá maior previsibilidade para os clientes executarem seus projetos.

No total, a companhia precisou de cinco meses para construir e colocar em atividade a fábrica, que contou com investimentos de 4 bilhões de yuans (cerca de US$ 600 milhões). Com capacidade para produzir o equivalente a 8 GW em células por ano, a construção da unidade, que fica em Suqian, cerca de 800 km ao sul de Pequim, na China, começou em julho do ano passado.

Em novembro, as máquinas já estavam sendo instaladas no empreendimento, que tem 70 mil metros². A produção das células i-TOPCon Tipo N teve início no dia 30 de dezembro. “Projetos de geração fotovoltaica necessitam de uma certa previsibilidade e garantia de que os fornecedores conseguirão cumprir os prazos de entrega”.

“A entrada em operação da nossa nova fábrica em um período tão curto de tempo mostra a capacidade e o comprometimento que a Trina tem em atender seus clientes”, disse Daniel Pansarella, country manager da Trina Solar no Brasil.

Segundo a fabricante, os módulos Vertex N de 595 W, que começam a ser embarcados para o Brasil neste primeiro trimestre, se beneficiam do tamanho inovador da nova célula e da baixa tensão.

“O modelo é perfeito para rastreadores de 104 metros de comprimento, porque reduz o desperdício de espaço: de seis a 12 módulos a mais de 595 W podem ser conectados nos rastreadores comparativamente a modelos convencionais tipo N de 72 células e 78 células”, destacou a empresa.

À medida que o PERC tipo P se aproxima de seus limites de eficiência, a companhia ressaltou ser fundamental intensificar a produção de células tipo N. Há sete anos, a Trina começou a se concentrar no desenvolvimento da tecnologia de células do tipo N.

Os primeiros passos foram dados com a construção na China em 2016 da base empírica do tipo N para geração centralizada. Três anos depois, entregaram 500 MW de i-TOPCon para dois projetos Top Runner na China.

Em 2021, criaram uma linha piloto de módulos i-TOPCon tipo N de 500 MW com base na plataforma de tecnologia de produto de 210 mm. A expectativa é que a capacidade do módulo da tecnologia tipo N de 210 mm da Trina Solar atinja 30 GW este ano.

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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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