A China acaba de colocar em operação uma usina de energia solar flutuante de 7,5 MW em mar aberto (offshore). O projeto foi desenvolvido pela China Petroleum & Chemical Corporation (Sinopec), em parceria com o governo da província de Shandong e o município de Qingdao.
A estrutura ocupa uma área de aproximadamente 60.000 m2 em uma zona costeira diretamente conectada ao mar. A expectativa é que a planta gere 16,7 milhões de kWh de eletricidade limpa por ano, o suficiente para evitar a emissão de cerca de 14 mil toneladas de carbono anualmente.
Diferente das tradicionais usinas solares flutuantes em águas calmas, com lagos ou reservatórios, o projeto opera em ambiente marinho, sujeito a acomodar variações de marés de até 3,5 metros, salinidade e ventos intensos.
Para vencer esses desafios, a empresa desenvolveu três soluções tecnológicas principais:
- Flutuadores resistentes à corrosão e à incrustação marinho;
- Sistema de ancoragem subaquático capaz de suportar ventos de até 13 níveis na escala de Beaufort;
- Design otimizado para manutenção, com inspeção simplificada dos painéis e cabos próximos à superfície da água.
Expansão da energia solar flutuante avança no reservatório Billings
A estrutura inovadora também incorpora um sistema que permite aos painéis se ajustarem às elevações das marés, mantendo uma distância de apenas um décimo em relação à água, em comparação às estruturas convencionais em estacas.
Esse resfriamento natural melhora a eficiência de geração entre 5% e 8%, reduzindo os custos operacionais e de manutenção. Os próximos passos incluem a ampliação da capacidade instalada para 23 MW.
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