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Usina zero grid com 748 módulos é instalada no interior de São Paulo

Sistema proporcionará economia de R$ 30 mil mensais à Cerâmica Mifale, empresa localizada em Bragança Paulista
Energia solar Canal Solar Usina zero grid com 748 módulos é instalada no interior de São Paulo
Empreendimento possui 411 kWp. Foto: Apolo Solar/Divulgação

A Cerâmica Mifale, localizada em Bragança Paulista (SP), fabricante de blocos cerâmicos e canaletas para alvenaria estrutural e de vedação, implantou em suas instalações uma usina solar na modalidade zero grid, com objetivo de reduzir os gastos com energia elétrica.

De acordo com Matheus Barboza, projetista da Apolo Solar, empresa responsável pelo projeto, o cliente estima uma economia de R$ 30 mil mensais com o sistema de 411 kWp de potência instalada. “Com o valor economizado, a empresa realizará melhorias nas próprias instalações”, destacou.

Nesse projeto foram utilizados 748 módulos de 550 Wp da DAH Solar, quatro inversores de 100 kWp cada um, da Canadian Solar, e oito stringboxes da marca JNG – destinados a acomodar os DPS CC e os porta fusíveis.

Segundo o Grupo Energisa, trata-se de uma usina pioneira implantada em sua área de distribuição, que não injetará energia na rede da distribuidora (zero grid). A aprovação desse empreendimento foi um desafio e servirá de modelo para as novas usinas dessa modalidade.

Inversores da Canadian Solar utilizados no projeto. Foto: Apolo Solar/Divulgação
Inversores da Canadian Solar utilizados no projeto. Foto: Apolo Solar/Divulgação

“Como a cerâmica Mifale adquire energia na modalidade de livre contratação (mercado livre), ela não poderia construir uma usina no sistema de micro ou mini geração distribuída”, disse Barboza.

“Tendo isso em vista, a engenharia do grupo Apolo, em conjunto com o cliente, idealizou a migração de todo o expediente noturno de trabalho para o período diurno, otimizando a utilização da energia gerada pela planta, dispensando a necessidade de exportar excedentes gerados para a rede com a finalidade de compensação noturna”, explicou.

Ou seja, conforme o projetista, toda energia gerada pela usina será consumida instantaneamente pela cerâmica, minimizando a compra de eletricidade no mercado livre.

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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

Uma resposta

  1. bom dia, acompanhei toda essa instalação do começo ao fim, inclusive trabalhei na montagem dela pela solar loop..de campinas SP

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