As principais empresas do mundo estão aquém do uso de energias renováveis, com quase metade não utilizando eletricidade gerada a partir de fontes limpas, como solar e eólica, mostra um novo relatório divulgado pela CDP no ‘Dia da Energia’ da COP 29.
Das mais de 900 empresas avaliadas, apenas 53% afirmaram ter a participação de energias renováveis em seus processos produtivos. O levantamento destaca ainda que apenas uma em cada dez companhias estudadas já se comprometeu a atingir a neutralidade de carbono.
A COP 28 do ano passado estabeleceu metas ambiciosas para triplicar a capacidade renovável e dobrar a taxa de melhorias na eficiência energética e a CDP avalia que atingir esses objetivos exigirá uma mudança muito maior e mais rápida no comportamento do mercado.
“A eficiência energética ainda é uma alavanca pouco explorada para o progresso, com menos de 5% das empresas estabelecendo metas de eficiência. A maioria das empresas ainda está se movendo muito lentamente em eletricidade renovável, apesar de ser de seu interesse comercial fazê-lo”, destaca Amir Sokolowski, diretor de mudanças climáticas da CDP.
O relatório da entidade sem fins lucrativos também revela desafios na transparência nos dados corporativos de energias renováveis, cujo progresso é essencial para aumentar a ambição, projetar mercados eficazes e iniciar novos projetos renováveis. “Uma em cada quatro empresas relatou ter verificação de terceiros para suas emissões relacionadas à energia”, destaca o estudo.
Sobre o CDP
Fundado em 2000, o CDP é uma organização global sem fins lucrativos que administra o sistema mundial de divulgação ambiental para empresas, cidades, estados e regiões.
A entidade é membro fundador da iniciativa Science Based Targets, We Mean Business Coalition, The Investor Agenda e da iniciativa Net Zero Asset Manager
Somente em 2024, mais de 24,8 mil empresas divulgaram dados por meio do CDP, incluindo companhias listadas com mais de dois terços da capitalização de mercado global.
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Uma resposta
Prezados, apenas temos que lamentar muito essa visão estreita desses empresas. Estão jogando dinheiro fora, tanto no aspecto económico-financeiro quanto ao marketing. A energia solar está num galope estupendo no que tange às inovaçoes tecnológicas e queda acentuada de custos. As grandes empresas têm um contrato binomial, ou seja, pagam pelos KWh consumidos e por demanda em KW contrata. O sistema híbrido com baterias oferece uma excelente alternativa, pois pode acumular energia no horário fora da ponta e utilizada na ponta, onde a energia é, em média, 4 vezes mais caras. Quanto à eficiência energética, também para mim não é nenhuma surpresa. Outro setor que joga dinheiro fora. Engenheiro, professor, mestre em ciências de engenharia elétrica, projetista de geração solar, em eficiência energética e estação de carrregamento de veículos elétricos, também com carpot e teto solar. Whatsapp (21) 997716277