Eclipse solar afetará geração de energia solar na América do Norte

O fenômeno, que atingirá hoje (08) EUA, Canadá e México, diminuirá a incidência de luz solar na região
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América do Norte e parte da Europa poderão acompanhar o eclipse total. Foto: NASA/Gopalswamy/Reprodução

Hoje (08) acontecerá um fenômeno raro, o eclipse solar total. Isso quer dizer que durante cerca de 4 a 5 minutos a Lua passará entre a Terra e o Sol. A luz solar será totalmente encoberta, como se o dia estivesse clareando ou escurecendo. O fenômeno não poderá ser visto ou sentido no Brasil, apenas na América do Norte e parte da Europa.

Mas, para os apreciadores, o eclipse poderá ser visto pelo site da NASA (National Aeronautics and Space Administration), que transmitirá todo o evento. De acordo com a instituição, o eclipse poderá ser visto a cerca de 270 quilômetros de largura. Outro site em que o evento poderá ser visto é no Observatório Nacional.

O eclipse começará pelo Oceano Pacífico Sul e seguirá para a América do Norte, onde atingirá três estados do México, quinze dos Estados Unidos e quatro do Canadá. 

O fenômeno começa a ser visto às 12h42 e terá seu ponto máximo às 15h17. A previsão para o término é às 17h52 (horário de Brasília). A fase de escuridão total do eclipse acontecerá primeiramente na costa mexicana do Pacífico.

Eclipse total prejudicará a produção de energia solar 

Durante o eclipse total, EUA, México e Canadá terão queda na produção de energia solar, não somente nos 4 a 5 minutos em que o dia ficará escuro, mas durante todo o processo, pois a luz solar perderá sua força gradativamente. Assim, a luminosidade para painéis solares reduzirá temporariamente, impactando a produção de energia.

Mas não é motivo para preocupação. Além da queda na produção de energia ser temporária, operadores da rede elétrica se preparam antecipadamente para o evento, por ele ser previsível. Dessa forma, tanto a rede elétrica quanto o armazenamento de energia nas casas que têm o sistema híbrido poderão suprir a queda temporária na produção.

Além do sistema de armazenamento de eletricidade, outras fontes que podem ser usadas para compensar a falta de energia são gás natural ou energia hidrelétrica. Foi isso que aconteceu nos EUA durante o eclipse de 2017.

Por que acontece o eclipse solar?

Como dito acima, o eclipse solar acontece porque a Lua, em sua trajetória, fica entre o Sol e a Terra, assim ela projeta sua sombra sobre o planeta e bloqueia a luz do sol em determinadas áreas. 

Entenda os tipos de eclipse solares mais comuns:

Os tipos de eclipse mais conhecidos são o total, anular e parcial. Os EUA  verão o eclipse total novamente, em 2044. Há um outro tipo, esse é o mais raro de todos, o híbrido, e acontece quando há mais de um tipo de eclipse no dia. Ou seja, em um ponto do planeta se projeta o eclipse total e no outro o anular. Isso aconteceu pela última vez em abril do ano passado.

O eclipse solar parcial acontece quando não há o pleno alinhamento entre os três astros (Sol, Lua e Terra). O que se vê nesse caso é uma sombra escura em uma parte do Sol. Já o eclipse solar anular acontece quando a Lua está mais distante da Terra e, por isso, aparenta estar menor e não bloqueia totalmente o Sol. Assim, o que se vê é um anel ao redor da Lua, daí vem o nome anular.

Onde assistir a transmissão do eclipse total?

Já que o Brasil não poderá ver o evento, os apreciadores poderão assistir tanto pela NASA, conteúdo em inglês, quanto pelo Observatório Nacional, em português.

 


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