Entre metas ambiciosas e a realidade de um setor em transformação, a Auren Energia inicia 2025 colhendo frutos de um processo de crescimento planejado de decisões estratégicas, tomadas nos últimos anos.
Após a fusão com a AES Brasil, a companhia apresenta resultados que indicam não apenas expansão, mas também adaptação ao novo cenário do mercado energético.
A Auren Energia encerrou o primeiro trimestre de 2025 com um EBITDA, ajustado em R$ 1,2 bilhão, o maior desde da criação da companhia. O resultado apresenta um salto de 66% em relação ao desempenho estabilizado da Auren e da AES Brasil no mesmo período do ano passado.
A companhia registrou uma receita líquida de R$ 3 bilhões no primeiro trimestre, o que representa um avanço de 34% em relação ao mesmo período de 2024. O lucro líquido alcançou R$ 54 milhões. Segundo a empresa, o principal motor do resultado foi o segmento de geração, que contribuiu com R$ 1,1 bilhão no EBITDA ajustado.
A produção de 3,8 GW médios, 30,8% acima do registrado no mesmo período do ano anterior, foi impulsionada por ativos hidrelétricos e eólicos, além da entrada em operação de novos empreendimentos, como os complexos eólicos Tucano, Cajuína e a usina solar Sol do Jaíba.
A empresa vendeu 4,9 GW médios de energia, gerando um EBITDA configurado de R$ 165 milhões nesse setor. As sinergias em custos operacionais já trouxeram uma economia de R$ 56 milhões no primeiro trimestre.
“O bom resultado do trimestre é uma demonstração do nível de excelência operacional da plataforma que a Auren tem construído ao longo dos anos e consolidada com a aquisição da AES Brasil,” disse Fabio Zanfelice, executivo da Auren Energia.
Até abril, a empresa cortou R$ 2 bilhões da dívida bruta. Um dos marcos desse processo foi a segunda emissão de debêntures no valor de R$ 2 bilhões, além da amortização extraordinária de R$ 3,2 bilhões do empréstimo-ponte utilizado para a aquisição da AES Brasil, equivalente a 59% do acquisition finance de R$ 5,4 bilhões, empréstimo ponte emitido para a aquisição da AES Brasil.
“O pré-pagamento parcial contribuiu para a redução da dívida bruta, além de resultar no alongamento do prazo e na redução do custo médio de endividamento, garantindo uma gestão eficiente do capital,” afirmou Mateus Ferreira, Vice-Presidente Financeiro e de Relação com Investidores da Auren Energia.
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