Bento Albuquerque é exonerado do Ministério de Minas e Energia

Mudança acontece em meio às fortes críticas do presidente aos reajustes de preços da Petrobras
Albuquerque assumiu o Ministério de Minas e Energia com a posse de Bolsonaro, em 2019. Foto: Ministério de Minas e Energia

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, foi exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quarta (11), a pedido. A decisão foi publicada no DOU (Diário Oficial da União)

No lugar de Albuquerque, Bolsonaro nomeou Adolfo Sachsida, que deixou o cargo de chefe da Assessoria Especial do Ministro da Economia, Paulo Guedes.

A exoneração ocorreu após em menos de uma semana após o presidente fazer críticas à política de preços da Petrobras e exigir que os preços do diesel fossem congelados até o fim da crise internacional. 

“Vocês não podem, ministro Bento Albuquerque e senhor José Mauro, da Petrobras, não podem aumentar o preço do diesel. Não estou apelando, estou fazendo uma constatação levando-se em conta o lucro abusivo que vocês têm. Vocês não podem quebrar o Brasil. É um apelo agora: Petrobras, não quebre o Brasil, não aumente o preço do petróleo. Eu não posso intervir. Vocês têm lucro, têm gordura e têm o papel social da Petrobras definido na Constituição”, disse Bolsonaro na última quinta-feira (5).

Já na nesta segunda (10), a Petrobras anunciou um reajuste de 8,87% no preço do diesel nas suas refinarias.

Almirante de esquadra da Marinha do Brasil, Bento Albuquerque assumiu o Ministério de Minas e Energia com a posse de Bolsonaro, em 2019.

Imagem de Ericka Araújo
Ericka Araújo
Head de jornalismo do Canal Solar. Apresentadora do Papo Solar. Desde 2020, acompanha o mercado fotovoltaico. Possui experiência em produção de podcast, programas de entrevistas e elaboração de matérias jornalísticas. Em 2019, recebeu o Prêmio Jornalista Tropical 2019 pela SBMT e o Prêmio FEAC de Jornalismo.

Uma resposta

  1. Não entendo como e porque os Ministros não conseguem alinhar-se as diretrizes do governo, acho que no fundo deve ser vaidade por causa da patente militar, só pode. E o país que fique no prejuízo…

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