O Brasil e o Uruguai oficializaram, nesta quarta-feira (12), um acordo para ampliar e aprimorar o intercâmbio de energia elétrica entre os dois países.
A iniciativa busca reduzir riscos operacionais e tornar o sistema elétrico mais eficiente, segundo o MME (Ministério de Minas e Energia).
Uma das principais mudanças previstas no acordo é a realocação do ponto de entrega da energia uruguaia, que passará a ser feita na subestação Candiota II, no Rio Grande do Sul – que opera com uma tensão maior que a atual subestação Presidente Médici, que está sobrecarregada.
Nos primeiros dias de fevereiro, o Brasil exportou energia para Argentina e Uruguai em volume equivalente a toda a geração termelétrica da região Sul em um mesmo dia, conforme reportagem abaixo.
Brasil intensifica exportação de energia elétrica para Argentina e Uruguai
Segundo o MME, o aumento da produção nacional tem reduzido a necessidade de acionamento de termelétricas, o que diminui a pressão sobre os preços da energia no mercado interno e favorece a exportação para países vizinhos.
Além disso, a energia importada do Uruguai gerou uma economia de mais de R$ 750 milhões ao Brasil em 2024. O país só compra energia de fora quando o preço é mais baixo que o das fontes nacionais.
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