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Brasileiros ficaram, em média, mais de 10 horas sem energia em 2023

Relatório de desempenho das concessionárias, divulgado pela ANEEL, apontou uma média de 5,24 interrupções no ano

Autor: 18 de março de 2024Setor Elétrico
3 minutos de leitura
Brasileiros ficaram, em média, mais de 10 horas sem energia em 2023

Relatório indica melhora em indicadores desde 2022. Foto: Pixabay/Reprodução

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgou, na última sexta-feira (15), o desempenho das concessionárias no fornecimento de energia em 2023. O relatório aponta que, em média, os consumidores ficaram sem eletricidade por cerca de 10,4 horas, com 5,24 interrupções no ano.

Ambas as marcas ficaram abaixo do limite estipulado pela Agência, que era de 11,29 horas e 7,85 interrupções, apesar de registros de diversos apagões no ano passado no país. Em 2022, os brasileiros ficaram 11,2 horas sem eletricidade, com 5,47 quedas de energia. 

Dois dos principais incidentes aconteceram, por exemplo, em São Paulo e no Rio Grande do Sul, onde consumidores ficaram dias sem energia e ambas as concessionárias responsáveis foram alvo de questionamentos por parte de órgãos fiscalizadores, como o Ministério Público.

Em São Paulo, a ENEL chegou, inclusive, a ser multada pela ANEEL em mais de R$ 165 milhões por não ter prestado um serviço condizente com o esperado.

Para a Agência, a qualidade do serviço de transmissão aumentou em 2023, com quedas tanto na frequência quanto no tempo médio de queda de energia. 

Compensações

Gráfico que indica quantas compensações foram pagas desde 2014, e os valores

Compensações e valores pagos pelas concessionárias desde 2014. Foto: ANEEL/Reprodução

Segundo o Órgão, houve o registro do crescimento tanto na quantidade quanto nos valores de compensação aos consumidores no último ano. Em 2022, foram R$ 765 milhões em 20 milhões de indenizações. Enquanto em 2023 o número de compensações subiu para 22 milhões, com R$ 1,08 bilhão indenizados. 

Essas indenizações, feitas por meio de descontos na conta de luz, foram para os consumidores que experienciaram longos períodos de interrupção da conexão.

Ranking e avaliação

A Agência Reguladora analisou todas as concessionárias, dividindo-as em dois grupos: grande e pequeno porte. As de grande porte atendem, pelo menos, 400 mil UCs (Unidades Consumidoras), enquanto as de pequeno porte atendem 400 mil ou menos.

Entre as de grande porte a melhor colocada foi a CPFL Santa Cruz, seguida pela Equatorial Pará, com a Cosern e a Energisa Sul-Sudeste empatadas em terceiro lugar. 

Já entre as distribuidoras de pequeno porte, o primeiro lugar ficou com a EFLJC (Empresa Força e Luz João Cesa Ltda. – SC), seguida pela EBO (Energisa Borborema – Distribuidora de Energia S.A. – PB) e a MUXENERGIA (Muxfeldt Marin e Cia Ltda. – RS). 

O ranking de outros anos está disponível aqui.


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Frederico Tapia

Frederico Tapia

Estudante de jornalismo pela UNESP do campus de Bauru. Possui experiência em produção de matérias jornalísticas.

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