A Cogecom, cooperativa paranaense de geração compartilhada, encerrou dezembro de 2024 com 50 mil unidades consumidoras sob gestão, registrando um crescimento de 177,78% em sua base de cooperados em relação ao mesmo período de 2023.
A Cogecom atua na gestão de créditos de energia renovável, administrando usinas com potência entre 35 kW e 5 MW. Além de assumir a titularidade das usinas, a cooperativa realiza toda a gestão da produção de energia elétrica e distribui o excedente aos cooperados.
Em dezembro de 2023, a Cogecom gerenciava 800 usinas (solar, PCH e CGH), com uma potência instalada de aproximadamente 120 MWp. Um ano depois, esse número saltou para 1.900 usinas ativas, totalizando 450 MWp, representando um significativo crescimento de 275% em capacidade instalada.
Inicialmente presente no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a Cogecom expandiu suas operações para Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, consolidando sua atuação em novos mercados.
“Tivemos um 2024 bastante interessante, colhendo os frutos de um 2023 produtivo em investimentos e instalações de projetos. O ano foi marcado pela entrada em operação de várias usinas, pela concretização de novos projetos de captação de cooperados iniciados em 2023 e por parcerias estratégicas com grandes players do mercado, resultando em um crescimento exponencial”, disse o Gerente de Aquisição de Energia, Jean Rafael Fontes.
Fontes explica que a entrada em vigor da Lei 14.300/2022 impulsionou um grande aumento na instalação de usinas em 2023, muitas das quais começaram a operar em 2024. “Iniciamos a captação de usinas no segundo semestre de 2023 e não esperávamos um volume tão expressivo”, destacou.
Para acompanhar esse crescimento, a cooperativa precisou investir em tecnologia, automação e expansão da equipe. “Investimos R$ 2,5 milhões em CRM e ampliamos nosso quadro de funcionários internos em 120%”, revelou Fontes.
Em 2025, a cooperativa projeta a entrada em operação de 1.000 usinas, adicionando 150 MW de capacidade instalada, com a maioria composta por usinas de 75 kW.
“Neste ano, nosso foco será consolidar a operação nos estados do Sul, fortalecer nossa presença em São Paulo e adotar uma abordagem mais moderada nos demais estados. Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul representam grandes desafios, devido à complexidade das concessionárias para compensação de energia. Nosso principal objetivo é assegurar um atendimento de qualidade, garantir a entrega e promover a geração distribuída”, concluiu Fontes.
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