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Profissionais reunidos para elaboração da cartilha de instruções. Foto: Henrique Hein
Conforme noticiado pelo Canal Solar, o Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo) se reuniu, na manhã desta segunda-feira (13), com profissionais do setor de energia solar e de distribuidoras de energia elétrica para elaborar uma cartilha de instruções para fiscalização em instalações fotovoltaicas.
Durante o encontro, a entidade informou que quer melhorar o seu trabalho de fiscalização para conter o avanço de empresas “aventureiras” no mercado de energia solar.
Ou seja, empresas que realizam instalações sem qualquer tipo de preparo técnico e que acabam colocando projetos e pessoas em risco, além de atrapalharem o desenvolvimento e a imagem do setor fotovoltaico como um todo.
A reunião durou cerca de três horas e contou com a participação de pouco mais de 20 profissionais, sendo que apenas um deles estava no local representando as distribuidoras, no caso, a EDP.
Representantes da CPFL, da Elektro e da ENEL estavam confirmados, mas acabaram não comparecendo ao evento, que foi realizado na sede do Crea-SP, no centro da Capital Paulista.
Foram recolhidas as contribuições de ambos os setores, sendo uma delas, por exemplo, uma sugestão para que fiscais do Crea-SP levem com eles nas instalações vistoriadas um documento com checklists obrigatórios a serem analisados.
A tendência é que a cartilha de instruções seja fechada na próxima reunião do conselho, conforme explicou Rui Adriano Alves, conselheiro do órgão paulista. “A nossa próxima reunião acontece no dia 3 de dezembro, que é quando deveremos fechar esse manual. Em janeiro do ano que vem, ele vai estar na rua com cada um dos fiscais”, disse ele.
Paulo Takeyama, coordenador adjunto da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica do Crea-SP, destacou que o encontro cumpriu com seus objetivos de não centralizar a elaboração de um documento a partir somente da análise da Crea-SP, mas, sim, em conjunto com os demais players do mercado.
“O nosso objetivo era receber as empresas que atuam no setor de energia para que cada uma delas pudesse nos ajudar com contribuições. Entendo que tivemos um debate muito produtivo e vamos continuar trabalhando agora para continuar evoluindo para trazermos mais segurança para a sociedade”, disse ele.
O Crea-SP também se comprometeu a encaminhar o documento final para todos os presentes, de modo a oferecer transparência a todos os elos da cadeia. O Canal Solar, assim que estiver com o documento final em mãos, escreverá uma reportagem completa frisando os tópicos mencionados na nova cartilha de fiscalização do órgão paulista.
O CREASP de estar mais presente em todos os sentidos,sou engenheiro mecânico, e segurança do trabalho,as empresas no setor de inspeção de segurança veicular no estado de são Paulo, estão contratando profissionais e pagando bem abaixo do piso, temos anuidades que se tornam muito altas em relação aos salários recebidos, contratos de gaveta até mesmo CLT, temos que começar a organizar a classe,leis que estão a muito tempo e não são respeitadas,aqui fica o meu desabafo.
espero ter ajudado.
grato.
Bom dia, é de fundamental importância a criação de regras e normas para consolidar e profissionalizar um mercado que tem um futuro muito promissor, e coloco como sugestão, a criação de normas e procedimentos para a segurança e padronização dos sistemas off-grid.
Bom dia!! meu filho teve a vida destruída por dois Engenheiros Eletricistas que sabotearam 50 usinas nos cálculos de irradiação, desprezaram fatores importantes como, exposições, sombreamentos entre outros, tenho relatório sobre o assunto. É inadmissível oque fizeram.
Triste isso. Eu sou Eletrotécnico e estou me graduando em engenharia elétrica, mas vejo o CREA como algo desnecessário. Esse conselho não faz nada, não fiscaliza nada. A única coisa em que eles são bons é para cobrar dívidas atrasadas do contribuinte.
Moro em Ribeirão Preto, SP e me pergunto: onde estão essas pessoas do CREA? Você vê tantas obras sendo feitas, tantas irregularidades sendo cometidas, colocando a vida dos outros em risco, mas não há ninguém para fiscalizar.
É preciso que o Congresso Nacional abra uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o CREA. O CREA é um órgão público e, como tal, precisa de transparência, precisa mostrar resultados, pois recebe muito dinheiro por esse conselho.
Não vou falar sobre o CFT ainda, porque ele é recente, portanto, não teve tanto tempo assim para montar uma estrutura de fiscalização. Mas acredito que seguirá pelo mesmo caminho, ou seja, será um cabide de empregosAlgum tempo atrás, vi uma reportagem de um jornal de TV do Mato Grosso, onde um funcionário do CREA de lá estava utilizando um veículo de luxo pertencente ao conselho para fazer mudanças e carregar produtos. O funcionário foi abordado pelo repórter e, quando perguntado quem teria autorizado ele a fazer uso de um veículo oficial de um órgão público para fins pessoais, ele não soube responder. Com certeza, isso é recorrente em todo o Brasil e mostra a necessidade de uma fiscalização de todos esses conselhos de classe: CRM, CREA, CRT, ECT.
nossa profissão banalizou geral, cada vez mais complicado trabalhar devido o número de profissionais e a qualidade de ensino
Tenho acompanhado esse problema gravíssimo de perto. A NERY ENGENHARIA vem trabalhando junto aos parceiros de negócios, no sentido de informar, instruir e principalmente a consciência do trabalho.
Parabéns pelo iniciativa do CREA.
A fiscalização tende a vai elevar a qualidade dos serviços prestados.
pelas Empresas.
Muito louvável essa iniciativa do CREA- SP e de todos os demais envolvidos na cadeia de instalações solar fotovoltaica.
Uma sugestão ao Canal Solar para que a mesma discussão seja levada também ao conselho dos técnicos indústrias, uma vez que muitos projetos estão sendo assinados e executados por eletrotecnicos.
Ótima iniciativa tem meu apoio
11-93400-8507 ZAP
professor MACENA
cientista na área fotovoltaica a mais de 40 anos no Brasil e exterior !
Um bom dia a todos!
Acredito sim que criar uma cartilha será um marco de referência para todos os profissionais da área, ter uma direção a seguir e parâmetros padrões para instalações fotovoltaicas é ótimo!
Ressalto também que deveriam criar algum tipo de selo compulsório e uma fiscalização sobre os produtos fabricados e comercializados, desde suportes, conectores, cabos entre outros.
Com o mercado fotovoltaico em alta logo começam a surgir produtos e componentes no mercado paralelo com preços competitivos, marcas novas com itens que nem sempre passaram por testes para garantir que a instalação seja segura.