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Governo avalia retomada dos leilões de energia de reserva

Informação foi divulgada por Alexandre Silveira, ministro do MME, durante visita ao Ceará
Leilão de reserva de energia é um grande pleito do setor, disse Silveira. Foto: Freepik

O Governo Federal informou que a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) fará cálculos para verificar a existência de demanda para o retorno dos leilões de energia de reserva no Brasil.

A afirmação foi feita pelo ministro do MME (Ministério de Minas e Energia), Alexandre Silveira, durante visita às fabricantes de componentes eólicos Aeris e Vestas, em Aquiraz (CE).

O último certame do tipo foi realizado em 2016, tendo sido específico para PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). 

Entre 2009 e 2015, foram feitos leilões de energia de reserva com o objetivo de ajudar a incentivar algumas fontes.

No leilão de energia de reserva, o Governo Federal é quem define o volume de energia a ser contratado, diferentemente dos certames regulados onde a demanda surge de declarações das distribuidoras. 

Em 2016, o cancelamento dos leilões de energia de reserva se deu porque o Governo Federal entendeu que, naquele momento, já se desenhava no país um cenário de sobreoferta de energia nas distribuidoras.

Contudo, segundo Silveira, com a instalação cada vez maior de sistemas de geração distribuída e de consumidores migrando em massa para o Mercado Livre de Energia, a situação mudou de figura. 

“O leilão de reserva de energia, que é um grande pleito do setor, depende da demanda e nós estamos calculando essa demanda, a empresa de planejamento energético, a EPE, assim que essa demanda estiver apurada para que a gente não tenha sobrecontratação nas distribuidoras”, disse o ministro. 

Leilão de reserva de capacidade 

Com relação ao leilão de reserva de capacidade previsto para ocorrer ainda este ano, Silveira afirmou que o Governo ainda está recebendo os dados do ONS (Operador Nacional do Sistema) para definir a demanda a ser contratada.

O executivo não confirmou se o armazenamento fará ou não parte do novo certame pela primeira vez na história do Brasil. “Faltam uma série de posições técnicas. Falta a ONS apontar o caminho das fontes que são necessárias na ponta”, afirmou.

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Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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