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Grupo CPFL volta a atender solicitações de usinas de microgeração, diz ABSOLAR

CPFL Paulista e demais distribuidoras do Grupo retomam pedidos de interligação de rede após mobilização do setor FV

Autor: 17 de agosto de 2023Brasil
3 minutos de leitura
Grupo CPFL volta a atender solicitações de usinas de microgeração, diz ABSOLAR

Foto: Divulgação

O Grupo CPFL voltou a aceitar projetos de energia solar de até 75 kW de potência (microgeração distribuída) após uma série de reprovações terem acontecido com a justificativa de que a instalação de novas usinas estava causando uma inversão no fluxo da rede.

A informação foi compartilhada pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) em suas redes sociais. Segundo a entidade, a volta da aprovação de pedidos abarca todas as distribuidoras da concessionária, como CPFL Paulista, Piratininga, RGE, entre outras.

De acordo com Bárbara Rubim, vice-presidente de geração distribuída da ABSOLAR, a recomendação para profissionais que tiveram seus pedidos de conexão negados anteriormente pelo Grupo CPFL é enviá-los novamente para aprovação.

“A nossa luta (da ABSOLAR e de outras entidades do setor solar) não para por aqui. Continuaremos atuando (em Brasília) para reverter todos os casos de inversão de fluxo, sobretudo nas outras distribuidoras que mantêm essa postura”, disse ela.

Inversão de fluxo

A inversão de fluxo na rede de distribuição de energia elétrica ocorre quando a quantidade de energia elétrica injetada, proveniente da geração distribuída, é maior do que a demanda dos consumidores conectados nessa mesma rede, podendo ocasionar sobrecarga, desequilíbrio de tensão e interrupções no fornecimento de energia elétrica.

Porém, o que começou a acontecer no país nos últimos meses foi que uma série de distribuidoras começaram a impor limites de injeção de energia para o consumidor, sob a alegação de que a medida é necessária para contornar os problemas que podem ser causados pela reversão de fluxo de potência.

Em suas disposições, as distribuidoras de energia se apoiaram no Art. 73 da Resolução 1.000 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) que diz: “Caso a conexão nova ou o aumento de potência injetada de microgeração ou minigeração distribuída implique inversão do fluxo de potência no posto de transformação da distribuidora ou no disjuntor do alimentador, a distribuidora deve realizar estudos para identificar as opções viáveis que eliminem tal inversão”.

A primeira concessionária a proibir pedidos de conexão com base na legislação foi a Cemig. Após isso, um efeito em cascata ocorreu e fez com que outras empresas adotassem a mesma postura, como foi o caso do Grupo CPFL. Veja o vídeo abaixo:

Henrique Hein

Henrique Hein

Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como repórter do Jornal Correio Popular e da Rádio Trianon. Acompanha o setor elétrico brasileiro pelo Canal Solar desde fevereiro de 2021, possuindo experiência na mediação de lives e na produção de reportagens e conteúdos audiovisuais.

4 comentários

  • anderson andrey macedo disse:

    tive entrar judicialmente contra CPFL povo safado..corja desde fevereiro que pedi a instalacao de um traffo de 75k zona rural e minha propiedade nao tem liagacao nova , ficam enrolndo agora nao mandam o custo extra do trafo porque zona rural e sem custo ate 50k acima de 50 eles pedem ajuda custo ,,ja se vao 3 meses e um absurdo e um descaso, a cpfl teria que ser retirada da conseçao de distribuidora aqui do estado sao paulo, e muita reclamaçao telefones deles nunca podem passar informaçoes porque quando vc fala o problema igual liguei hoje porque coloquei aqui na cidade minha casa e eles continuam cobrando por consumo e uma tal de escases hidrica sendo que nao dependo mais de energia deles..Ja esta passando da hora do ministerio publico tomar alguma posiçao..

  • Joaquim disse:

    Como integrador solar, estou passando por esse problema em Minas Gerais, mais precisamente na cidade de Três Pontas, onde a Cemig teve o displante de liberar uma usina ongrid para injetar somente das 19h as 5h da manhã alegando inversão de fluxo. Espero que em breve a Cemig também possa rever essa política e liberar a usina para funcionar.

  • Rejison Volmir Janner Rodrigues disse:

    todo projeto criado e aprovado pelo poder público. que quando começa a gerar economia para o consumidor temos problemas. foi assim com os veículos a álcool no início, com os veículos a gás e provavelmente teremos problemas com os veículos eletrônico. quando a população abraço um projeto que parece ser bom, aparece alguém desconte para tentar atrapalhar. que a direção da CPFL seja justa e não pense em dificultar consumidores que querem renovar. abraço.

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