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Grupo Delta capta R$ 250 milhões para construção de 20 usinas solares

Montante foi obtido por meio da emissão de CRIs e as plantas serão construídas em três estados e no Distrito Federal
Grupo Delta capta R$ 250 milhões para construção de 20 usinas solares
Ao todo, serão 20 usinas fotovoltaicas de GD. Foto: Grupo Delta Energia/Divulgação

O Grupo Delta Energia anunciou, nesta sexta-feira (17), a captação de R$ 250 milhões no mercado de capitais para a construção de 20 usinas de energia solar no segmento de GD (geração distribuída) nos estados do Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, além do Distrito Federal.

O montante foi adquirido por meio da emissão de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), com a operação sendo coordenada pelo Banco Modal e pela One Corporate.

Luiz Fernando Leone Vianna, vice-presidente Institucional e Regulatório do Grupo Delta Energia, explica que cerca de 40% do projeto já está concluído, com oito usinas prontas e outras seis em obras. 

“Nossa entrada na geração de energia solar é um preparativo para a abertura total do mercado de eletricidade no Brasil”, disse o executivo. 

Ele destaca que essas iniciativas estão centradas em tecnologia, recursos humanos e marketing, além da ampliação de portfólio, com foco no varejo.

A demanda total durante o período de captação dos investimentos foi da ordem de R$ 737 milhões, quase três vezes maior à oferta inicial.

“Ter à frente uma empresa sólida e robusta financeiramente, com mais de 22 anos de história e experiência no setor elétrico, foi o nosso grande diferencial”, avalia Rodrigo Pereira, (CFO) do Grupo Delta Energia.

A operação atraiu investidores de diversos perfis, com 66% das ordens no processo de bookbuilding (momento em que é definido o preço do ativo na oferta pública) de investidores institucionais.

“Para um projeto estruturalmente complexo como esse, a solidez do Grupo Delta foi um fator determinante para que os investidores pessoa física também demonstrassem enorme interesse no papel e houvesse vasta pulverização de investidores alocados nos CRIs”, diz José Álvaro Guimarães, sócio na One Corporate.

O papel possui uma duração de até oito anos e poderá ser negociado no mercado secundário, uma parte do mercado financeiro destinada à movimentação de ativos de empresas que já possuem capital aberto na bolsa de valores.

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Frederico Tapia
Estudante de jornalismo pela UNESP do campus de Bauru. Possui experiência em produção de matérias jornalísticas.

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